Primeiro-ministro entre 2006 e 2010, Reinfeld foi reeleito para o cargo em 19 de setembro de 2010, depois que a coalização de centro-direita que lidera, formada por moderados, liberais, democrata-cristãos e o partido de centro, venceu as eleições gerais, sendo a primeira vez que um governo não-socialista foi eleito para um segundo mandato consecutivo.[1]
Fredrik Reinfeldt cresceu em Tensta, Estocolmo. O seu pai era um empresário e a sua mãe trabalhava no recrutamento de pessoal. Juntou-se à Liga da Juventude Moderada (em sueco, Moderata Ungdomsförbundet, ou MUF) em 1983. Teve uma participação política estudantil ativa na Universidade de Estocolmo, onde se licenciou em Economia em 1990.
Vida política
Foi eleito membro do parlamento (riksdagsledamot) nas eleições gerais de 1991, em que a aliança de centro-direita formou governo após nove anos de governo socialista.
Reinfeldt foi eleito presidente da MUF entre 1992 e 1995, tendo tido Ulf Kristersson como opositor, durante o controverso congresso que ficou conhecido informalmente como a "Batalha de Lycksele" (em referência ao local onde este ocorreu). Enquanto Reinfeldt representava a facção mais conservadora do partido, Kristersson era neoliberal, tendo a eleição de Reinfeldt indicado uma viragem do partido para uma linha mais conservadora.
No entanto, desde que Reinfeldt tomou a liderança dos Moderaterna, o partido tem assumido uma postura mais liberal, tendo assegurado uma posição mais central no parlamento sueco. O partido pede cortes nos impostos para as classes baixa e média e tem assumido uma postura menos crítica ao sistema social da Suécia. Reinfeldt é descrito como simpatizante da presença da Suécia na União Europeia, num país predominantemente eurocéptico. Fontes dentro e fora do partido indicam que esta posição tanto pode ser uma tentativa de posicionar o partido mais ao centro do espectro político, como de vincar a visão geral do partido neste assunto.
Reinfeldt foi o presidente da Comunidade Democrática Jovem da Europa (Democrat Youth Community of Europe, ou DEMYC) entre 1995 e 1997.[3]
Após as eleições de 17 de Setembro de 2006, em que a aliança da direita venceu as eleições apesar de o partido mais votado ter sido o Partido Social Democrata (de esquerda), Fredrik Reinfeldt foi aprovado pelo parlamento sueco como primeiro-ministro da Suécia, já que é o líder do partido do bloco de direita mais votado.
Fredrik Reinfeldt morou em Täby, Uplândia, com a sua esposa Filippa e os seus filhos, Ebba, Gustav e Erik. Filippa Reinfeldt é líder local dos Moderaterna e representante do partido na câmara de Täby.
Em 2012 foi anunciada a separação do casal, tendo o divórcio ocorrido em 2013.