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Em posição dominante sobre a baía da Barra, constituiu-se em uma fortificação destinada à defesa deste ancoradouro contra os ataques de piratas e corsários, outrora frequentes nesta região do oceano Atlântico.
História
Foi erguido em algum momento entre os séculos XV e XVII.
Embora não se encontre referido especificamente na relação "Fortificações nos Açores existentes em 1710",[2] pode ser um dos dois fortes referidos na vila de Santa Cruz em 1738:
"(...) ajunto do porto barra aonde entram navios pequenos e fora da barra podem emquorar os navios que quizerem de alto bordo e 30 e 40 brasas de fundo, tem dois fortes com artilharia nas duas pontas do dito porto da barra e perto do portam [da vila] tem artilharia que se fecha o dito portam no veram (...)."[3]
SOUSA (1995), em 1822, ao descrever o porto de Santa Cruz refere: "(...) O seu Porto é perigoso e sofrivelmente defendido por um pequeno castelo, guarnecido por um Batalhão de Milícias Nacional, que toma o nome da ilha.".[4]
A "Relação" do marechal de campo Barão de Bastos em 1862, assinala que "Tem uma caza arruinada." e indica que se encontra entre os fortes na ilha "Incapazes desde muitos annos."[5]
Encontra-se relacionado no "Catálogo provisório" em 1884.[1]
A Resolução nº 194/1990 de 26 de dezembro do Governo Regional dos Açores declarou a utilidade pública urgente da expropriação dos prédios que constituem o Forte da Barra, em Santa Cruz da Graciosa.[6]
Subsistem dois panos de muralhas em pedra argamassada e parcialmente rebocada, que formam um ângulo obtuso entre si. No pano virado a norte rasgam-se quatro canhoneiras muito espaçadas, e o pano virado a leste três canhoneiras, mais estreitas e mais juntas.
↑Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores, nº 52, 26 de dezembro de 1990, Série 1.
Bibliografia
BASTOS, Barão de. "Relação dos fortes, Castellos e outros pontos fortificados que se achão ao prezente inteiramente abandonados, e que nenhuma utilidade tem para a defeza do Pais, com declaração d'aquelles que se podem desde ja desprezar." in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. LV, 1997. p. 267-271.
PEGO, Damião. "Catalogo provisorio dos edificios, fortificações e terrenos pertencentes ao Ministério da Guerra – Propriedades na posse do Ministério da Guerra - Concelho reunido de Sta. Cruz e Praia". in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. LV, 1997. p. 263-265.
PEGO, Damião. "Tombos dos Fortes das Ilhas do Faial, São Jorge e Graciosa". in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. LVI, 1998.
"Bateria da Barra: ilha Graciosa". in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. LVI, 1998. p. 225.
PICANÇO, Pedro Correia. "Relaçam da Ilha Graciosa". in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. XL, 1982, p. 382-396.
VIEIRA, Alberto. "Da poliorcética à fortificação nos Açores – Introdução ao estudo do sistema defensivo nos Açores nos séculos XVI-XIX". in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. XLV, tomo II, 1987.
Santa Cruz - Graciosa - Inventário do Património Imóvel dos Açores. s.l.: Direcção Regional da Cultura; Instituto Açoriano de Cultura; Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, 2010. 301p. fotos, mapas. ISBN 978-972-647-243-8