É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma fonte luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes comprimentos de onda estão compreendidos entre 380 a 780 nm. Sua unidade é o lúmen (lm).[1]
O fluxo luminoso é também muito utilizado em astronomia, já que é uma importante informação sobre as estrelas. Usando esse conceito, pode-se descobrir a temperatura da estrela, seu raio, sua distância à Terra, entre outras características.
Para aferir quantos lumens são emitidos por uma fonte luminosa, é preciso medir nas direções onde se deseja esta informação, já que a fonte luminosa quase nunca irradia luz uniformemente em todas as direções.[2] Para isso se utiliza um instrumento chamado esfera integradora que consiste em uma câmara esférica com um revestimento interior super reflexivo dentro da qual é fixada uma fonte luminosa.[3] Esse revestimento serve de difusor e tem como objetivo espalhar os raios de luz de maneira homogênea na cavidade.
Relação entre fluxo luminoso e luminosidade
Uma fonte radiante de intensidade luminosa conhecida Iv (em candela) terá um fluxo luminoso φv igual a[4]:
onde A é o ângulo de irradiação da fonte. Uma dica para rápidas conversões é multiplicar a luminosidade da fonte por 4π, mas somente se esta estiver emitindo luz em todas as direções.
Da mesma maneira que uma vela com fluxo luminoso igual à 1 lm focada em um feixe (ângulo A) de um esferorradiano terá uma luminosidade de 1 cd (= 1 lm.sr-1). Entretanto caso o feixe seja ajustado para 1⁄2 esferorradiano a luminosidade passaria a ser 2 cd. O que passaria a ser observado seria um feixe mais estreito mas de maior brilho.
Exemplos
Nessa seção alguns exemplos de fontes luminosas presentes no dia-a-dia e seu respectivo fluxo luminoso.