Florim do Caribe
Caribische gulden (neerlandês)
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Unidade
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Plural
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Florins
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Símbolo
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CMg,[1] CMƒ, ou ƒ[verificar]
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Denominações
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Moedas
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1, 5, 10, 25, 50 centavos; 1, 5 florins[1]
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Notas
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10, 20, 50, 100, 200 florins[1]
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Demografia
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Usuário(s)
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Curaçau São Martinho
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Emissão
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Banco central
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Banco Central de Curaçau e São Martinho
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Website
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www.centralbank.cw
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Florim do Caribe (em neerlandês: Caribische gulden) é a moeda proposta para as ilhas do Caribe e para os países constituintes do Reino dos Países Baixos, Curaçau e São Martinho, formada após a Dissolução das Antilhas Neerlandesas em 10 de outubro de 2010. Previsto originalmente para substituir o Florim das Antilhas a partir de janeiro de 2018, o Florim do Caribe ainda não havia entrado em circulação em novembro de 2021[2]
As notas e moedas seguem aguardando decisão sobre a sua produção,[3] e passou-se a discutir também a possibilidade de as ilhas optarem pelo dólar ou pelo euro.[4]
Negociações
O Florim das Antilhas Neerlandesas continuará a circular e os planos para implementá-lo não serão finalizados até que a situação do Banco Central das ilhas seja resolvida.[5] A nova moeda será abreviado CMG (para Curacao, Sint Maarten guilder (em português: Curaçau, florim de São Martinho)) e estaria atrelada ao dólar dos Estados Unidos com a mesma taxa de câmbio como o florim das Antilhas (1 USD = 1,79 NAG = 1,79 CMG).[6] Como as ilhas do Países Baixos Caribenhos (Bonaire, Santo Eustáquio e Saba) adotaram o dólar americano diretamente em 1 de janeiro de 2011, a introdução do CMg significaria o fim da circulação do florim das Antilhas Neerlandesas.
Em abril de 2014, Curaçau e São Martinho concordaram em examinar a possibilidade de Curaçau ter seu próprio banco central. Enquanto continuarem as negociações, o florim do Caribe não será introduzido.[7] Em julho de 2015, o Ministro das Finanças de Curaçau, José Jardim, afirmou que a pesquisa sobre uma união monetária entre Curaçau e São Martinho não era uma prioridade.[8]
O ex-deputado de Curaçau, Alex David Rosaria, cita um grande problema com a união proposta: a falta de um fórum para discutir a coordenação macroeconômica (como o dólar do Caribe Oriental).[9]
Organização
O lançamento da moeda foi adiado até a situação do Banco Central das ilhas ser resolvida. A moeda deve ser emitida pelo Banco Central de Curaçau e São Martinho (sucessor do Banco das Antilhas Neerlandesas) com um presidente escolhido pelos primeiros-ministros de ambas as ilhas. As duas ilhas também nomeariam mais seis membros do conselho de administração. A moeda seria escalonada em três meses.[10] A moeda de 2 florins e as notas de 25 florins presentes na série de florins das Antilhas Neerlandesas não seria emitida, mas seria substituído por denominações de 2 e 20 florins.[10]
Referências
Ligações externas