Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
A Floresta Nacional de Contendas do Sincorá (FLONA CS) é uma unidade de conservação de uso sustentável, criada em 1999, com 11.034,30 hectares que abrange a cidade de Contendas do Sincorá, no estado brasileiro da Bahia. E tem como gestor o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[1][2]
Não há propriedades e áreas privadas, posseiros ou invasores em toda a sua extensão. E está registrada em escritura pública no Cartório de Registro de Imóveis de Ituaçu - Bahia , livro 67, folhas 155 a 157, data de 29 de março de 1999.[3] Fica na região limítrofe à Chapada Diamantina, razão pela qual a vegetação possui influência das regiões mais baixas da Serra do Espinhaço.[4]
História
A área da floresta nacional pertencia à empresa Magnesita S.A, e era conhecida como Fazenda Extrema. A empresa usava a região para extração de carvão. E em 1994 a área foi vendida para a Siderúrgica Itaminas S.A., que manteve a atividade de extração de carvão até 1997.[3]
Em 29 de março de 1999, a área foi vendida para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), por créditos de reposição florestal equivalentes a 1 626 609,96 mdc.[3]
A unidade de conservação foi criada em 21 de setembro de 1999, com 11.034,30 hectares E tendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como gestor e administrador.[1]
No ano de 2007, a administração e gestão da Floresta Nacional passa a ser do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[2]
Características
A Floresta Nacional de Contendas do Sincorá está situada em uma área de biomacaatinga e faz parte da bacia do Rio das Contas.[3]
A Floresta Nacional possui relevo de depressões periféricas e interplanálticas, tem características pouco ondulada com variações entre 300 metros e 400 metros de altitude. E está em um vale, entre a Serra das Grotas e a Serra do Cipó e uma pequena área está sobre a Serra das Grotas. O solo em quase sua totalidade é Podzólico vermelho-amarelo eutrófico e uma pequena área de solo latossolo vermelho-amarelo distróficos.[3]
Flora
Na flora, a vegetação que se encontra é de predominancia caatinga arbórea arbustiva, mas há caatinga arbustiva fechada e complexo herbáceo-arbustivo. Das espécies encontradas na região, a Aroeira e a Baraúna, encontram-se em grau vulnerável ameaçadas de extinção. Abaixo está a lista de espécies encontradas na região:[3]
A fauna da região é bastante diversa. Das espécies encontradas na região, o chororozinho da Bahia (Herpsilochmus pileatus), a formiga (Dinoponera lucida), o gato-do-mato (Leopardus sp) e a onça suçuarana (Puma concolor greeni), encontram-se em grau vulnerável de ameaça de extinção. Abaixo está a lista de espécies encontradas na região:[3]