Um filtro ideal possuiria uma banda passante totalmente plana (sem atenuação), e iria atenuar completamente todas as frequências fora desta banda. Adicionalmente, a transição para fora da banda seria instantânea em frequência. Na prática, nenhum filtro passa-faixa é ideal. O filtro não atenua todas as frequências fora da faixa desejada; existe uma região em particular fora da banda desejada em que as frequências são atenuadas, mas não rejeitadas. Este é conhecido como o roll-off do filtro, e é geralmente expresso em dB de atenuação por oitava de frequência. Geralmente, o projeto de um filtro busca tornar o roll-off o mais seletivo possível para que posteriormente o filtro trabalhe o mais próximo do desejado. Entretanto, conforme o roll-off é tornado mais seletivo, a banda passante não é mais plana, ela começa a produzir um 'ripple'. Este efeito é particularmente aparente na queda da banda passante, um efeito conhecido com fenômeno de Gibbs.
Além do processamento de sinais, um outro exemplo de uso dos filtros passa-faixa é nas ciências da atmosfera. É comum filtrar os dados meteorológicos com uma faixa de período de, por exemplo, 3 a 10 dias, de modo que apenas os ciclones permanecam como flutuações nos campos de dados.