Fernando Pio dos Santos (Recife, 4 de março de 1906 — 27 de junho de 1987) foi um banqueiro, historiador e escritor brasileiro.
Biografia
Era filho do banqueiro Artur Pio dos Santos, tendo estudado na cidade natal. Casado com Eleonora Bezerra, com quem teve quatro filhos.
Fundou em 1974 e dirigiu até sua morte o Museu Franciscano de Arte Sacra, no Recife. Pertenceu à Venerável Ordem Terceira de São Francisco do Recife, onde ocupou diversos cargos, inclusive o de ministro. Membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e da Academia Pernambucana de Letras. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo, conselheiro da Empresa Metropolitana de Turismo e membro do Conselho Estadual de Cultura, em Pernambuco.[1]
Bibliografia
Dentre as obras publicadas pelo autor destacam-se:
- Literatura
- Penumbra (poesia) [1927][2];
- Lua Cheia (poesia) [1928][3];
- Terra de Montezuma (romance) [1930][4];
- Meu Recife de Outróra: chronicas do Recife antiguo (memórias) [1935][5][6].
- História e religião[1]
- Convento e Basilica do Carmo do Norte [s/d];
- Historico da Igreja de Santa Thereza, ou Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo da Cidade do Recife [1937][5][7];
- A Ordem Terceira de São Francisco do Recife e suas Igrejas [1938][5][8];
- Histórico da Igreja de São José do Manguinho [1938][5][9];
- O Convento de Santo Antonio do Recife e as fundações franciscanas em Pernambuco [1939][5];
- Artistas dos séculos passados [1959][5];
- Igreja do Divino Espírito Santo [1960][10];
- Notícia histórica e sentimental de igrejinha de Nossa Senhora da Boa Viagem [1961][5][11];
- Roteiro de Arte Sacra [1961][5][12];
- História da Matriz da Bôa Vista e seu monumental frontispício [1967][5][13];
- Cinco Documentos para a História dos Engenhos de Pernambuco [1969][5];
- A Igreja de São Pedro dos Clérigos do Recife: roteiro turístico [1969][5][14];
- The Golden Chapel of the Third Order of St. Francis of Recife [1969][5][15];
- A Paróquia de Nossa Senhora das Graças da Capunga: edição comemorativa do seu primeiro centenário [1970][5];
- O Convento de Goiana e a Reforma Turônica no Brasil [1970][5];
- A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento do Bairro de Santo Antônio e sua história [1973][5];
- Imagens, Arte Sacra e outras histórias [1977][5];
- Entalhadores e mestres santeiros [1978][5][16].
Referências
- ↑ a b Resumo biográfico Arquivado em 19 de março de 2005, no Wayback Machine., página oficial do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco (acessada em janeiro de 2009)
- ↑ Revista da Cidade, Recife, 19 nov. 1927, n. 78, p. 3. Arquivado em FUNDAJ (acessada em março de 2023).
- ↑ Revista da Cidade, Recife, 29 set. 1928, n. 123, p. 19. Arquivado em FUNDAJ (acessada em março de 2023).
- ↑ A Província, Recife, 16 set. 1930, p. 1. Arquivado em BNRJ (acessada em março de 2023).
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q WorldCat Identities (acessada em março de 2023).
- ↑ Arquivado em Google Books) (acessada em março de 2023).
- ↑ Arquivado em Google Books (acessada em março de 2023).
- ↑ 1ª ed. pelas Oficinas Gráficas do Diário da Manhã, do Recife, em 1938, 2ª ed. pela UFPE, em 1975. Ver: Google Books.
- ↑ Arquivado em Google Books (acessada em março de 2023).
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- ↑ Arquivado em Google Books (acessada em março de 2023).
- ↑ Arquivado em Google Books (acessada em março de 2023).
- ↑ Arquivado em Google Books (acessada em março de 2023).