Faro (Pará)

Faro
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Faro
Bandeira
Brasão de armas de Faro
Brasão de armas
Hino
Gentílico farense[1]
Localização
Localização de Faro no Pará
Localização de Faro no Pará
Localização de Faro no Pará
Faro está localizado em: Brasil
Faro
Localização de Faro no Brasil
Mapa
Mapa de Faro
Coordenadas 2° 10′ 15″ S, 56° 44′ 42″ O
País Brasil
Unidade federativa Pará
Municípios limítrofes Oriximiná, Terra Santa e Nhamundá (estado do Amazonas).
Distância até a capital 918,7 km
História
Fundação 21 de dezembro de 1768 (256 anos)[1]
Administração
Prefeito(a) Paulo Vitor Mileo Guerra Carvalho (PSD, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 11 766,496 km²
População total (IBGE/2020[3]) 7 070 hab.
Densidade 0,6 hab./km²
Clima Equatorial
Altitude 31 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,563 baixo
PIB (IBGE/2014[5]) R$ 43 054,93 mil
PIB per capita (IBGE/2014[5]) R$ 5 737,60
Sítio https://faro.pa.gov.br/ (Prefeitura)

Faro é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 02º10'17" sul e longitude 56º44'42" oeste.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 02º10'17" sul e longitude 56º44'42" oeste, estando a uma altitude de 31 metros. Possui uma área de 11820,39 km². Sua população, de acordo com estimativas do IBGE, era de 7 168 habitantes em 2016.

História

O Município de Faro teve sua origem na aldeia dos índios Jamundás que, à época era acompanhada pelos missionários da Congregação Capuchos da Piedade e ficava situada logo abaixo da confluência do rio Paratucu com o Nhamundá. Em virtude desse local não possuir condições favoráveis ao desenvolvimento do povoado e, ainda, pela dificuldade de adaptação dos padres Capuchinhos ao local, a missão foi transferida para a margem do lago, colocando-a sob a proteção de “São João Batista”, sendo-lhe dado o nome de aldeia dos Jamundás, chamada também de Nhamundá.[6]

Por ordem do governador e Capitão General do Grão Pará Fernando da Costa de Ataíde e Teive de Sousa Coutinho, o Maquinês, o ouvidor-geral e corregedor da Comarca Dr. José Feijó de Melo e Albuquerque, a 21 de dezembro de 1768, fez a eleição da justiça a servirem nos anos de 1769, 1770 e 1771.

No dia 27 de dezembro de 1768, no meio da praça da Vila, com a assistência do ouvidor geral e corregedor da Comarca, Dr. Feijó, Frei Francisco de Madalena, vigário da freguesia, do sargento-mor Amaro Pereira da Silva e de outras, teve lugar a cerimônia de levantamento do pelourinho, havendo sido por três vezes aclamado com vivas El-Rei D. José I.

No mesmo dia 27 de dezembro de 1768, em sessão magna, foram abertos os pelouros, havendo saído eleitos para o primeiro senado da câmara da nova vila de Faro, para servirem no ano de 1769, no cargo de cargo de juízes ordinários, Joaquim Pereira e o sargento-mor Amaro Pereira da Silva; para vereadores, O Capitão Simeão Lopes, Canuto Marinho, e Roque Monteiro, e, para Procurador da Câmara Lourenço Pedro, oficiais que, logo depois de exibirem suas folhas corridas e cartas de crença e confirmação, prestaram juramento em santos evangelhos de bem e fielmente servirem com suas obrigações, na forma do seu regimento.

Em seguida ao juramento e posse, no mesmo dia, teve lugar a primeira sessão do senado da Câmara de Faro, sob a presidência do ouvidor geral, Dr. José Feijó de Melo e Albuquerque, na qual foram tomadas diversas deliberações, como a de denominar o nome da praça da vila São João Batista e a votação do primeiro código de posturas municipais.

Marca, portanto, o dia 27 de dezembro de 1769 a data da instalação do município de Faro.

Em 1771 o senado da câmara foi constituído pelo juiz ordinário Sebastião Francisco Pereira, e, vereadores, Lourenço Nunes Pereira, Amaro Pereira da Silva e Simeão Lopes.

Referências

  1. a b «Faro» (PDF). IBGE. Consultado em 15 de abril de 2011 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Faro - Panorama». Estimativa populacional 2020. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2020. Consultado em 6 de agosto de 2020 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  5. a b «PIBMunicipal2010-2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de dezembro de 2016 
  6. C., Gabriel (2 de dezembro de 2024). «Santarém, Barcelos, Portel: cidades que PERDERAM os nomes indígenas». tupiantigo.com. Consultado em 2 de dezembro de 2024 

Ligações externas

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