Fábio Paulino Garcia (Brasília, 29 de junho de 1977), é um empresário, engenheiro civil e político brasileiro, filiado ao União Brasil (UNIÃO). É o primeiro suplente do senador Jayme Campos, e exerceu seu mandato temporário de Senador da República pelo Mato Grosso.[4][5][6]
Família e educação
Garcia é filho do empreiteiro Robério Garcia e de Laura Paulino Garcia.[7] Seu avô García Neto foi prefeito de Cuiabá e governador de Mato Grosso.[7] Garcia é casado com Marcella com quem tem duas filhas.
Em 1998, Garcia graduou-se em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Entre 1999 e 2000, cursou pós-graduação em Finanças e Administração de Empresas na Universidade Harvard.[3]
Garcia iniciou sua carreira profissional como analista de investimentos na Enron Corporation em Houston -Tx. Em 2004 se tornou gerente de desenvolvimento de novos negócios para Abengoa em Madri, Espanha. Garcia retornou ao Brasil em 2006 e ocupou o cargo de CEO das multinacionais Pantanal Energia, Gás Ocidente de Mato Grosso e Gás Oriente Boliviano.[3]
Garcia declarou à Justiça Eleitoral em 2014 possuir um patrimônio de R$ 3,492 milhões.[8] O valor reduziu para R$ 2,983 milhões em 2018.[9]
Carreira política
Em 2013, Garcia foi designado secretário de governo de Cuiabá pelo prefeito Mauro Mendes.[2] Deixou o cargo em 2014, para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).[10] Em outubro, foi eleito o terceiro deputado federal mais votado do estado naquela eleição, com 104.976 votos, ou 7,22% dos votos válidos.[11]
Durante a 55.ª Legislatura, Garcia foi titular das comissões de Minas e Energia, de Turismo e de Constituição e Justiça e de Cidadania.[1] Em 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[12] Em 2017, votou pela aprovação da PEC do Teto dos Gastos Públicos e da Reforma Trabalhista.[13] No mesmo ano, foi contrário à abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer.[14]
Em 2017, o conselho de ética recomendou a expulsão de Garcia do partido, por desacordo político.[15][16] Em outubro, deixou o PSB, juntamente com os deputados Danilo Forte (CE), Adilton Sachetti (MT) e Tereza Cristina (MS), além do ministro Fernando Coelho Filho.[17] Em dezembro, filiou-se ao Democratas (DEM).[18]
Em 2018, Garcia não concorreu a um segundo mandato como deputado federal. Em vez disso, optou por ser candidato a primeiro suplente do senador Jayme Campos.[19] Na votação de outubro, a chapa foi eleita com 490.699 votos, o que representou 17,82% dos votos válidos.[20] Após a eleição, descartou integrar o governo de Mendes para cuidar das empresas de sua família.[21] Também se manteve como presidente do DEM-MT.[4]
Em 6 de abril de 2022, Fábio Garcia foi empossado senador da República pelo Mato Grosso, por conta do afastamento temporário do titular do cargo, senador Jayme Campos.[5][6]
Referências