Eugenia myrcianthes

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Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
[1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Superordem: Rosanae
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Eugenia
Espécie: E. myrcianthes
Nome binomial
Eugenia myrcianthes
Nied.
Sinônimos
Heterotípicos:
Homotípicos:
  • H. edulis (O.Berg) Kausel & D.Legrand
  • L. myrcianthes (Nied.) Herter
  • Myrcianthes edulis O.Berg

Eugenia myrcianthes é uma árvore da família Myrtaceae também conhecida pelos nomes populares: pêssego-do-mato, pêssego-do-rio-grande, pessegueiro-do-mato, pessegueiro-do-rio-grande, ibajaí, ivaí, ubajaí, cereja-do-rio-grande, cerejeira-do-dio-grande.[1] A espécie foi descrita pelo botânico alemão Franz Josef Niedenzu no ano de 1893.[2] Seus frutos são muito apreciados inclusive pelas aves.[3]

Arbusto entouceirado ou árvore de até 10 m de altura e 40 cm de diâmetro à altura do peito, com casca espessa, acinzentada e com fissuras longitudinais. A copa, arredondada, possui folhagem densa, caduca, com raminhos tomentosos.

As folhas, opostas, inteiras e oval-oblongas até lanceoladas, medem de 3 a 8 cm de comprimento por 1,5 a 3 cm de largura, apresentando face superior glabra, nervura principal levemente impressa e nervuras secundárias pouco visíveis. Na face inferior são densamente tomentosas, destacando-se a nervura principal saliente e 5 a 7 pares de nervuras secundárias muito conspícuas.

As flores, brancas, pedunculadas e axilares, antecedem o aparecimento das folhas (setembro). O fruto, subgloboso (3 a 6 cm) e coroado por 5 sépalas persistentes, constitui uma drupa amarelo-alaranjada.[1]

Conhecida pelos nomes comuns de pêssego-do-rio-grande, cerejeira-do-rio-grande, ivaí ou ubajaí, é originária do Paraguai, nordeste argentino e oeste paranaense irradiando-se a partir desta área central tanto em direção à Bolívia, Mato Grosso do Sul e São Paulo, como ao Uruguai e Rio Grande do Sul. Embora relativamente rara, habita a metade sul deste Estado, bem como os campos arenosos da região litorânea e lacustre.[4]

Além de ornamental, destaca-se pelos frutos comestíveis, relativamente grandes se comparados ao restante da família. Sua madeira, moderadamente pesada, dura, compacta e resistente, é tida como de longa durabilidade natural, recomendando-se para marcenaria comum, obras internas e cabos de ferramentas.[3]

Referências

  1. a b c Sobral, M.; Proença, C.; Mazine, F.; Lucas, E. «Myrtaceae» (em português, inglês, e espanhol). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  2. Tropicos (em identificadores taxonômicos)
  3. a b Lorenzi, H. (1992). Árvores brasileiras. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum. p. 263 
  4. GBIF (em identificadores taxonômicos)
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