Gulcã foi primeiro prometida ou casada com Andrônico de Trebizonda, um filho ilegítimo de Aleixo III. Em 14 de março de 1376, Andrônico caiu de uma janela no palácio imperial e morreu em seguida. De acordo com Miguel Panareto, apenas sua mãe e a imperatriz-mãe participaram do funeral e o noivado foi transferido para Manuel III de Trebizonda, que Panareto descreve como um filho "jovem, adequado e legítimo" do imperador. Detalhes como este levaram os historiadores a suspeitarem do incidente.[6] A "Europäische Stammtafeln: Stammtafeln zur Geschichte der Europäischen Staaten" (1978), de Detlev Schwennicke, relata que ele teria sido atirado de uma torre.[7]
Panareto apresenta também a cronologia do casamento de Gulcã. O acordo marital foi negociado com ela ainda no Reino da Geórgia e ela só deixou o reino do pai para se encontrar o grupo imperial em Macragialos em 15 de agosto de 1377. Juntos, o grupo chegou em Trebizonda num domingo, 30 de agosto. Em 5 de setembro, Gulcã foi coroada imperatriz e adotou o nome cristão de Eudócia, casando-se com Manuel no dia seguinte pelo metropolita de Trebizonda, Teodósio. As festividades duraram uma semana.[6]
Em 20 de março de 1390, Aleixo III morreu e Manuel III o sucedeu, com Eudócia como imperatriz-consorte. Mas seu reinado foi curto, terminando com sua própria morte em 2 de maio de 1395.[9] Manuel se casou novamente com Ana Filantropena.
↑ abPanareto, Crônica, 48. Texto grego em Original-Fragmente, Chroniken, Inschiften und anderes Materiale zur Geschichte des Kaiserthums Trapezunt, part 2; in Abhandlungen der historischen Classe der königlich bayerischen Akademie 4 (1844), abth. 1, p. 36; Tradução alemã, pp. 64f
↑Detlev Schwennicke, Europäische Stammtafeln: Stammtafeln zur Geschichte der Europäischen Staaten (1978), vol. 2, page 176