Em 2017, Eduardo Hanzo postou uma sequência de tweets onde contava a história das brigas de sua vó e sua vizinha, chamada por sua vó de "boi".[1] As histórias repercutiram na internet e acabaram sendo vistas por Glória Perez, que levou a história até Miguel Falabella.[4] Meses em seguida a história acabou por ser aceita e passou a ser produzida. Recebeu algumas mudanças do "enredo original" para tornar a história contada de um outro ponto de vista.[4]
As gravações da série começaram a ser rodadas em julho de 2019[5], terminando em outubro[6]. Ocorreram nos Estúdios Globo.
Eu, a Vó e a Boi é uma história de inimizade de mais de 60 anos. Uma guerra declarada entre duas vizinhas capazes de tudo para prejudicar a vida uma da outra. De um lado, Turandot (Arlete Salles) e do outro, Yolanda (Vera Holtz), a “Boi”. Ao concluir que "vaca" está fora de moda, Turandot passa a chamar sua vizinha e inimiga de "Boi". Ninguém sabe exatamente como tudo começou, mas já aposentadas, viúvas e, portanto, dispondo de tempo livre o suficiente nas mãos, nenhuma delas tem a menor intenção de propor um tratado de paz. Separadas por uma vala que praticamente materializa a aura de ódio e rancor entre as vizinhas, vivem frente a frente as famílias das duas. Por ali, ninguém escapa ileso dos boicotes diários praticados pelas matriarcas. Quando Norma (Danielle Winits) e Montgomery (Marco Luque), filhos das rivais, se apaixonam perdidamente, tudo parece sentenciado ao caos eterno. Em meio a esse embate, o neto em comum, Roblou (Daniel Rangel), tenta sobreviver ao ambiente hostil onde foi criado e se agarra à única oportunidade que encontra em seu caminho: Demimur (Valentina Bulc), menina cheia de sonhos com quem descobre as alegrias e as dores do amor.