A estação foi construída pela Estrada de Ferro do Norte batizada de Parada da Piedade, devido à sua proximidade com a capela da Piedade, localizada no povoado de Baruel. Em 1879, o português Antonio Marques Figueira (considerado um dos fundadores da cidade) se estabelece e com isso inicia-se o crescimento do povoado agora chamado de Concórdia, e com isso uma nova estação se faz necessária.[4]
Já na primeira década do século XX, o desejo de uma nova estação para passageiros foi alcançado após forte movimentação das lideranças locais. As reivindicações por melhores instalações da parada de trens foram levadas ao engenheiro residente da ferrovia Joaquim Augusto Suzano Brandão (1861-1926) da Estrada de Ferro Central do Brasil que, após desenvolver criterioso estudo, atendeu às reivindicações, através da inclusão das desejadas obras em seu plano de trabalho e as chefiou.[5]
No ano de 1894 o povoado recebe uma nova estação rebatizada de Guayó.
A nova estação foi construída dentro dos padrões da época e como forma de demonstrar o reconhecimento pelos serviços prestados à localidade pelo Doutor Suzano Brandão, os moradores acharam por bem rebatizar a parada férrea com seu nome e em dezembro de 1907, a Estação Guaió passou a chamar-se Estação Suzano, uma justa homenagem a seu idealizador. Assim, em 11 de dezembro de 1908, a vila também passou a ser chamada oficialmente pelo nome de Suzano.
A EFCB administrou a estação até 1957, quando foi incorporada pela Rede Ferroviária Federal, que construiu um prédio novo em 1979.[6] Em 1994, a estação é repassada à CPTM, juntamente com as linhas da antiga CBTU.[7]
Histórico recente
No início de 2011, começaram as obras para implantação da nova estação, no entanto, não avançaram muito, pois vários problemas de desapropriações de imóveis, devido à fatores como indenização, atrapalharam o andamento dos trabalhos, ficando cerca de um ano atrasando o prazo de entrega da obra. Em meados de 2012 começou a ser a estação provisória pouco à frente da antiga, onde ficavam os imóveis demolidos, e em 27 de janeiro de 2013 ela começou a funcionar e a antiga foi demolida para que a nova e mais ampla estação fosse erguida no mesmo lugar. Inicialmente, a data de entrega do novo prédio chegou a ser para dezembro de 2012, depois foi para 2013, 2014, 2015, final de janeiro de 2016 e, finalmente, fevereiro de 2016.
A nova estação foi inaugurada, depois de nove adiamentos, parcialmente no dia 12 de fevereiro de 2016, enquanto as plataformas 3 e 4 (sul) e os outros equipamentos seriam entregues até 2017. Para isso uma nova licitação seria aberta em março de 2016.
Neste mesmo dia, mais 6 trens do Expresso Leste incorporaram a linha, aumentando em 20% o número de trens, com isso aumentou de 24 para 30 viagens por dia sem baldeação em Guaianases.[8]
Características
1ª fase:
Mezanino;
Plataformas 1 e 2 (norte);
6 escadas rolantes, das 14 instaladas;
4 elevadores, dos 5 instalados;
Passarela de transposição à via férrea, em área não-paga, iluminada e aberta 24 horas.[8]
Plataforma 1:Linha 11–Coral da CPTM (sem uso) Plataforma 2:Linha 12–Safira da CPTM (atualmente utilizada pela Linha 11) Via a: Sentido Luz (Embarque e desembarque) Via b: Sentido Estudantes (Embarque e desembarque) Via c: Sentido Brás (Embarque e desembarque) Via d: Sentido Brás (Apenas desembarque) Via e: Sentido Rio Grande da Serra/Eng.º Manoel Feio (Apenas trens cargueiros)
(Obs.: Diagrama acima desconsidera a infraestrutura da antiga estação)
(Obs.: Diagrama acima leva em consideração uma simulação do plano de vias da Linha 12)
(Obs.: Esquema de utilização das plataformas pode variar dependendo do horário de pico)
(Obs.: Atualmente os trens da Linha 11 usam as vias que serão destinadas futuramente a Linha 12)