A estação de Carviçais possuía, além do edifício principal para uso dos passageiros (que se situava do lado sudeste da via)[2], um armazém para mercadorias. Possuía ainda um triângulo ferroviário, destinado às operações de inversão das locomotivas.[3] Vestígios desta instalação são ainda visíveis em fotografia aérea, a norte da via, cerca de 100 m a leste do edifício principal.[carece de fontes?] Próximo da estação, à margem da via, situava-se um celeiro da Federação Nacional de Produtores de Trigo (FNPT).[carece de fontes?]
O lanço entre o Pocinho e Carviçais entrou ao serviço em 17 de Setembro de 1911, tendo sido a primeira parte desta linha a ser aberta.[4][5][6]
Prolongamento até Lagoaça e expansão da estação
Em Julho de 1926, já se previa que brevemente a linha iria ser continuada a partir de Carviçais.[7] Com efeito, o lanço seguinte, até Lagoaça, foi aberto em 6 de Julho de 1927.[5]
Em 1933, o Ministro das Obras Públicas e Comunicações aprovou um parecer da Direcção Geral de Caminhos de Ferro, que se referia à escolha de um terreno, junto a esta estação, para a instalação de oficinas de reparação de material circulante.[8] Para este empreendimento, foram destinados, entre 1931 e 1932, 600 mil escudos.[9]
↑«Linhas Portuguesas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (925). 1 de Julho de 1926. p. 208. Consultado em 8 de Agosto de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑«Direcção Geral de Caminhos de Ferro»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1087). 1 de Abril de 1933. p. 201. Consultado em 14 de Junho de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X