Estação Borda da Mata
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Uso atual
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Centro de artesanato
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Administração
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Associação de Artesãos Fruto da Terra
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Linhas
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Ramal de Sapucaí, da Rede Mineira de Viação
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Código
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MG-0617
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Informações históricas
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Nome antigo
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Borda da Matta
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Inauguração
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1 de agosto de 1895 (129 anos)
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Fechamento
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1984 (40 anos) (Como Estação Ferroviária)
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Localização
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Localização
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Rua Padre Bernardes Leite Ferreira, S/N, Borda da Mata, MG
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A Estação de Borda da Mata é a antiga estação ferroviária do município de Borda da Mata, localizado no interior do estado de Minas Gerais. Em 2022, nela funciona um centro de artesanato.[1]
Fez parte do Ramal de Sapucaí da Rede Mineira de Viação até 1984, quando foi fechada; o ramal foi desmantelado dois anos depois.[2][3]
História
A estação foi inaugurada em 1º de Agosto de 1895, pela Viação Férrea Sapucaí, com o nome de Borda da Matta, para facilitar o escoamento do café produzido na região.[4] Por praticamente 90 anos, foi a principal ligação da cidade com o restante do país, sendo fator tão importante no crescimento da região que tornou-se, em 2007, a primeira edificação tombada como patrimônio histórico do município.[5]
Em 1910, passou a fazer parte da Rede Sul Mineira, quando da incorporação por esta da Viação Férrea Sapucaí. 21 anos mais tarde, em 1931, a estação, junto da Rede Sul Mineira, já estatizada desde 1922, foi incorporada pela Rede Mineira de Viação, com sua linha tornando-se ramal. Por fim, em 1953, foi transferida para o Governo Federal, sendo uma das ferrovias formadoras da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 1957.[6]
Durante a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, entre 1975 e 1982, todo o cimento e as ferragens usados passaram pelo ramal do Sapucaí, as composições sendo fracionadas na estação de Borda da Mata como estratégia operacional para facilitar a baldeação com a Fepasa na estação de Sapucaí.[7]
Em 1982, os trens de passageiros foram erradicados no ramal e, dois anos depois, as cargas também o foram, com os trilhos sendo arrancados pouco depois.[7] A estação foi, então, se deteriorando, até tornar-se uma ruína em 2009, mesmo tendo sido tombada pelo município 2 anos antes. Em 2010, foi repassada à Prefeitura[8] e, em 2014, sofreu reforma, que descaracterizou sua fachada original, para, enfim, abrigar o centro de artesanato que lá está a partir de, ao menos 2018.[4][2][9]
Ver também
Referências
Ligações externas