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Em 2023, Solberg esteve no meio de um escândalo político devido ao seu marido ser acusado de insider trading.[1]
Inícios e formação
Erna Solberg (pronúncia norueguesa: /ˌæːɳɑ ˈsuːlˈbærɡ/) é a mais velha de três irmãs[2]. Seu pai, Asbjørn Solberg (1925-1989), trabalhava como consultor na empresa de transporte municipal Bergen Sporvei e sua mãe, Inger Wenche (1926), trabalhava como secretária. Os seus pais são ambos executivos.
Erna e sua família cresceram num dos bairros ricos de sua cidade, Kalfaret. Realizou seus estudos primários na escola Nygård skole. Com 16 anos, foi diagnosticada com dislexia, mas o problema não afetou em nenhum momento a seu rendimento acadêmico e assim assistia a classes de piano.[3] Também pertencia ao movimento do escotismo (Scouts) na organização YMCA-YWCA Navegadores de Noruega.
Ingressou na educação secundária no instituto Langhaugen videregående skole, onde foi eleita como membro da junta diretiva da União de Estudantes das Escolas Norueguesas. Durante sua etapa como estudante, Solberg dirigiu o evento caritativo nacional Operasjon Dagsverk, onde estudantes coletaram dinheiro destinado a Jamaica para os afetados do Furacão Allen.
Entre 1987 a 1989 pertenceu ao comitê executivo municipal e presidiu durante dois anos na Juventude Conservadora Norueguesa, como também no Partido Conservador da cidade.
Posteriormente, apresentou-se às listas do partido para as Eleições Parlamentares, tendo sido eleita em 1989 como parlamentar do Storting pelo distrito eleitoral de Hordaland, sendo reeleita nas eleições nacionais durante cinco ocasiões e ao qual ainda atualmente pertence.
No dia 7 de março de 1993 passa a ser Líder da Associação de Mulheres Conservadoras Nacionais, até 4 de junho de 1998.
Ministra
Como parlamentar, em 2001 passou a fazer parte do governo do primeiro-ministro Kjell Magne Bondevik, tendo sido nomeada no dia 19 de outubro como Ministra de Governo Local e Desenvolvimento Regional, até que foi sucedida do cargo em 17 de outubro do 2005.
Durante seu governo como ministra, devido a sua firme postura alegada sobre a política de asilo, os meios de comunicação aproveitaram para lhe pôr como apelido de "Erna de Ferro".[4]
Desde seu gabinete, os números mostram que seu ministério na realidade deixou milhares de petições solicitantes de asilo. Em 2003 propôs introduzir conselhos da Sharia Islâmica no país depois de ter sido informada de sua existência no Reino Unido[5][6] e em 2004 anunciou seus desejos de aumentar a imigração na Noruega.[7]
É também conhecida como ministra pela pressão que exerceu sobre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, para tentar expulsar do país o líder religioso curdo Mullah Krekar. Ela negou o asilo político de Mordechai Vanunu para não prejudicar as relações com Israel.[8]
Líder partidária
No Partido Conservador, desempenhou em 2002 a função de vice-presidente do partido político até que, desde o dia 9 de maio de 2004 sucedeu Jan Petersen ao ser eleita como Presidente, sendo assim líder do partido.
Ao liderar o partido, apresentou-se pela primeira vez como candidata principal às Eleições parlamentares da Noruega de 2005 nas quais conseguiu 14,1% dos votos e um total de 23 assentos; nas Eleições de 2009 obteve 24,3% e 30 assentos; nas Eleições Parlamentares de 2013 realizadas no dia 9 de setembro, conseguiu ganhar as eleições superando aos demais candidatos com 64,4% dos votos e 48 cadeiras no parlamento.
Primeira-ministra da Noruega
Depois de ter conseguido a vitória em 2013 tornou-se Primeira-ministra da Noruega sendo a segunda mulher a ocupar o cargo político (a primeira foi Gro Harlem Brundtland).[9]
Enfrentou tensões entre os componentes da sua maioria, levando a uma rutura com o Partido do Progresso.[8]
Herdou a alcunha "Erna de Ferro", em referência à ex-Primeira-Ministra britânica Margaret Thatcher, pela sua gestão implacável da crise migratória em 2015, durante a qual tinha apertado as condições de acolhimento.[8]
Para fazer face à queda dos preços do petróleo em março de 2020, o seu governo adotou uma série de medidas de apoio às empresas, tais como a simplificação dos procedimentos para despedimentos temporários de empregados e privilégios fiscais.[10]