Anotou, a respeito do templo, o Dr. Ernesto do Canto, que Sebastião da Arruda da Costa, falecido a 22 de Março de 1759, no vinculo que instituiu para seu filho incluiu as casas, terra e esta Ermida, conforme escritura de 5 de Janeiro de 1722, nas notas de José Tavares de Mello, da Ribeira Grande.
Segundo aquele critico descreveu no seu livro Ermidas Micaelenses, este templo apresenta muitos e interessantes motivos arquitectónicos, próprios daquele século, como fusos e suásticas, havendo na base das pirâmides que encimam a verga da porta, e em algarismos separados, a data de 1712, possivelmente a da construção. Iguais motivos se taparam na pequena sineira.
«Na parede do lado norte abre-se uma porta igual à do frontispício, com azulejo azul e branco alusivo a São Sebastião, coroado por uma pequena ânfora donde saem três flores». No seu interior, as paredes da capela apresentam-se revestidas de azulejo de pintura solta com rodapé de laçaria. «Na parede do sul da ermida abrem-se três arcos de comunicação com a sacristia».