Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. Ele é ajudado a chegar em casa por um homem, que acaba por roubar seu carro. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, que não descobre nada de errado com os olhos do primeiro cego. Esse diz ainda que uma "luz branca" impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contato com o primeiro cego — sua esposa, o ladrão, o médico e os pacientes da sala de espera do consultório — também ficam cegas. O governo trata a doença como uma epidemia e imediatamente coloca de quarentena os doentes, em uma instalação vigiada o tempo todo por soldados armados. A mulher do oftalmologista é a única que não é afetada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido em seu confinamento.
O autor do livro que deu origem ao filme, o português José Saramago, assistiu ao filme ao lado do diretor Fernando Meirelles. Quando o filme terminou e as luzes foram acesas, Saramago, emocionado, disse a Meirelles: "Fernando, estou tão feliz por ter visto esse filme... feliz como estava quando acabei de escrever o livro".[5]