Emília Angélica Monteiro de Sampaio, Condessa da Junqueira (Freguesia da Ajuda, Lisboa, 15 de Abril de 1849 — 1913), empresária agrícola e figura destacada em Almeirim[1]; foi herdeira de toda a casa de seus pais, os 1ºs Barões e Viscondes da Junqueira, Senhora da Quinta da Alorna e do Palácio das Águias, na Junqueira, em Lisboa [2]
Continuadora da linha de industrialização em espaço rural, iniciada por seu pai, incrementou, em 1896, a utilização de máquinas a vapor e caldeiras, já usadas nas actividades agrícolas, na produção do vinho. [5] e criou lagares de referência em Portugal, como justificou a visita, à Alorna, em 1905, dos congressistas do Congresso de Leitaria, Olivicultura e Indústria do Azeite. [6]
Por morte de seu único irmão Francisco, foi herdeira universal de seus pais, cujo património incluía a Quinta da Alorna, em Almeirim e o palácio das Águias, na Junqueira, em Lisboa, mandado construir em 1713, e que pertencera, desde 1731, a Diogo Mendonça Corte Real. [7]
Casou, a 13 de Janeiro de 1867, com José da Paz de Castro Seabra, mais tarde, Conde da Junqueira, sem descendência. Foram seus herdeiros seus primos Castro Monteiro, descendentes dos irmãos de sua Mãe. [8]
A data da sua morte mereceu da Câmara Municipal de Almeirim uma referência na cronologia histórica de Almeirim, [9] tendo o Munícipio, em homenagem à sua memória, atribuído o nome de Condessa da Junqueira a uma rua da Cidade que ainda hoje existe. [10]
Brasão de Armas: Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sampaios, e na segunda as dos Leites. (Alvará de 16 de julho de 1842 - registado no Cart. da Nobr. a fls.304, do liv. 8. - V. Anuário Heráldico e Genealógico pag. 378, nº 1498). [11].