Lionel Tollemache Thomas Tollemache Elizabeth Tollemache
Pai
William Murray, 1.º Conde de Dysart
Mãe
Catherine Bruce
Elizabeth Maitland, nascida Elizabeth Murray (Londres, 28 de setembro de 1626[1] – Ham House, 5 de junho de 1698) foi uma influente nobre britânica. Em seu próprio direito (suo jure) ela era Elizabeth Tollemache, condessa de Dysart e através do casamento Elizabeth Maitland, duquesa de Lauderdale. Ela é famosa pela influência política que possuía, o que era incomum para as mulheres da época, e por seu apoio ao rei Carlos II de Inglaterra durante o seu exílio, como membra da organização secreta conhecida como o Nó Selado.
Início de vida
Maitland era a mais velha das cinco filhas de William Murray, 1.º Conde de Dysart, um cavalheiro e amigo próximo do Bedchamber de Carlos I; e sua esposa Catherine Bruce.[1] Seu pai garantiu que ela recebesse uma educação completa, o que era incomum para as mulheres da época.[2]
Por causa da Guerra civil inglesa seu pai adiou os planos em lhe encontrar um marido, mas em 1648 ela se casou com Sir Lionel Tollemache. O casal teve onze filhos, cinco dos quais viveram até a idade adulta, incluindo Lionel Tollemache, 3.º Conde de Dysart e Thomas Tollemache; sua filha mais velha, Elizabeth Tollemache, casou-se com Archibald Campbell, 1º Duque de Argyll.[3]
Últimos anos
Elizabeth não queria uma vida doméstica tranquila e baseou-se em sua própria casa de família, Ham House perto de Richmond, Londres, que ela gastou muito tempo e dinheiro reconstruindo.[4] Estava familiarizada com o parlamentar Oliver Cromwell durante este período e a amizade proporcionou uma disfarce para suas próprias tendências monarquistas. Em 1653, ela entrou para a organização secreta monarquista, o Nó Selado.[2] Estava em correspondência com partidários exilados de Carlos II e até mesmo visitou a Europa para ver o próprio rei.
Após a morte de seu pai em 1655, ela herdou seus títulos, tornando-se condessa de Dysart.
Em 1660, quando Carlos II retomou o trono, ele recompensou Elizabeth com uma pensão anual de 800 libras.[2] Seus inimigos a acusaram de bruxaria por causa de sua influência política.
Em 1669, seu marido Lionel morreu na França. Suspeita-se que logo após isso, ela tornou-se amante de John Maitland, 1º Duque de Lauderdale,[2] o nobre e político escocês, com quem ela se casou em 1672, após a morte de sua própria esposa. Era um membro do notório Ministério Cabal de Carlos II e entre seus títulos estavam de Barão Petersham. Os dois foram conhecidos por sua influência, riqueza e extravagância.
Após a morte de John em 1682, Elizabeth entrou em uma disputa legal com seu cunhado sobre as dívidas do seu falecido marido e despesas de funeral.
Morte
Elizabeth Maitland morreu, aos 72 anos de idade, em 5 de junho de 1698, em Ham House. Ela foi enterrada com outros membros da família Dysart em um cofre sob o coro da Petersham Parish Church.[5]
Na literatura
Elizabeth Murray é o tema do romance monarquista Rebel, de Anita Seymour publicado pela Claymore Livros em 2013
↑«Ham House» (em inglês). National Trust. Consultado em 2 de julho de 2014. Arquivado do original em 19 de julho de 2011
↑MacLeod, Catharine; Alexander, Julia Marciari (2001). Painted ladies: women at the court of Charles II (em inglês). Londres: National Portrait GalleryA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)