Na sequência da derrota do Estatuto do Sarre no referendo de 23 de outubro de 1955, o primeiro-ministro Johannes Hoffmann (CVP) demitiu-se. Foi sucedido pelo independente Heinrich Welsch, à frente de um «Fachkabinett» (governo de tecnocratas). O Parlamento do Sarre votou a sua própria dissolução e as eleições parlamentares foram antecipadas para dezembro de 1955.
Pela primeira vez foi permitida a participação dos ramos locais dos partidos da República Federal da Alemanha, como a CDU ou o SPD (este último concorreu usando o nome Deutsche Sozialdemokratische Partei, DSP), tendo os partidos exclusivos do Sarre, como o CVP e o SPS, sofrido uma dura derrota, já que os eleitores preferiram os partidos alemães. Também se permitiu a participação do Partido Democrático do Sarre, que tinha sido proibido em 1951 devido ao seu apoio (controverso, e, segundo as autoridades da altura, inconstitucional) à anexação do Sarre pela Alemanha.
A CDU, o DSP e o DPS estavam alinhados na «Deutscher Heimatbund» (Confederação da Pátria Alemã), desde que o chanceler alemão Konrad Adenauer recomendara votar a favor do Estatuto do Sarre no referendo.