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Em 2009, Rezende assumiu a Secretaria de Estado de Esportes e em 2012 lançou a sua segunda candidatura para prefeito, da qual saiu vitorioso.[7]
Eleitorado
O Eleitorado de Vitória é composto por 255.367 eleitores, o que equivale a 77,9% dos 327.801 habitantes da cidade, sendo que 205.970 deles compareceram ao 1º turno (correspondendo a 80,66% do eleitorado), e 200.758 no 2º turno (78,62%).[5]
A campanha eleitoral de Luciano Rezende (PPS) tinha como tema a "mudança". Durante o primeiro turno, ele aparecia como segundo favorito nas pesquisas, mas reverteu o resultado terminando o 1º turno em primeiro lugar, à frente de seu adversário Luiz Paulo (PSDB). No segundo turno, a sua campanha foi alvo de ataques e questionamentos partidos do seu oponente, questionando sobre sua parceria com o senadorMagno Malta. Luciano também foi alvo de interpelação na Justiça Eleitoral por dizeres proferidos contra o candidato Luiz Paulo em um debate, mas os questionamentos de Luiz Paulo levaram a campanha de Luciano à Justiça, dando à Luciano um direito de resposta na televisão.[7] Em entrevista para o G1, quando questionado sobre a nova aliança, e o distanciamento da aliança que mantinha com o ex governador do estado, respondeu: “Nós temos como aliado o povo de Vitória, e Deus, nos não temos dono. O que esta sendo colocado em redes sociais é uma tentativa de confundir as pessoas”.[8] Segundo o candidato, sua campanha também foi vitima de panfletos insultantes, e telefonemas anônimos às casas de pessoas, por parte de uma empresa clandestina de Minas Gerais, que alegava que sua campanha estaria sendo financiada pelo ex prefeitoJoão Coser (PT), e que suas alianças não eram legítimas. À isto, Rezende respondeu: "Temos história de posicionamentos livres. Isso não tem o maior cabimento, a Justiça Eleitoral desmentiu e nos deu direito de resposta".[8]
Plano de Governo
Luciano Rezende teve como uma de suas principais propostas lutar pelo fim das taxas de Marinha em imóveis da capital.[7] No seu plano de governo, trouxe propostas como: a criação da Escola da Vida (instituição que abriga dependentes químicos e fornece tratamento, atividade esportiva, capacitação profissional, e apoio as famílias), e também o Grupo Municipal Especial para prevenção, acolhimento e tratamento dos usuários de crack e outras drogas; instalar ciclovias em parceria com o governo do estado, juntamente com os corredores de ônibus exclusivos; ampliar o horário de atendimento das unidades de saúde, e garantir aos pacientes necessitados o acesso a medicamentos por entrega domiciliar; erradicar o analfabetismo adulto, já que em Vitória existem quinze mil adultos analfabetos; ampliar o programa de reforço escolar para alunos com dificuldade de aprendizagem, e garantir o ensino da cultura afro-brasileira e das culturas indígenas na rede municipal; resgate cultural e histórico do Centro de Vitória, por meio de ações integradas de infraestrutura, segurança, atividades socioeconômicas e entretenimento. Entre outras de suas propostas no plano de governo, estiveram também a construção do centro Integrado de Apoio à Mulher Vítima de Violência, dando assistência médica e psicológica aos casos das mulheres, e melhorando o atendimento da delegacia, juizado, defensoria e promotoria de justiça especializadas; e o mapeamento dos pontos de emissão de partículas e gases no ar, identificando as fontes geradoras e estabelecendo um cronograma de redução de emissões, monitorando-os sistematicamente.[9]
O programa de governo de Luiz Paulo teve como ideia central a “sustentabilidade”, ambiental, da segurança, da mobilidade urbana, da saúde, educação, administrativa e na geração de emprego. Entre suas propostas estavam: Implantar um programa de ajuste fiscal no município; Melhorar a gestão dos equipamentos de segurança para ação da guarda municipal nas situações de violência; assim como Rezende, planejava a instalação de ciclofaixas que dessem acesso aos estabelecimentos de comércio e serviços, e escolas, faculdades, academias e shoppings; redução de gastos e aumento dos investimentos na distribuição de medicamentos, melhorando o atendimento preventivo e a estrutura dos postos de saúde; retomar o projeto Rede Criança e a rede de proteção social da cidade, integrando os programas de transferência de renda do governo federal, com objetivo de erradicar a indigência e a pobreza extrema em Vitória; reurbanizar a costa oeste da cidade, implantando uma orla voltada para o turismo, com marina, bares e restaurantes; implantar um projeto de gestão de resíduos sólidos e líquidos, envolvendo reciclagem, reuso e reaproveitamentos energéticos. Sua meta era "fazer de Vitória a capital verde do País", resgatando a gestão das áreas verdes e dos parques da cidade, assim como a revitalização do centro histórico, e a implementação da captação de água de chuva nas residências nas comunidades de Vitória.[10]
Pesquisas
O Ibope divulgou o resultado da primeira pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de Vitória em 18 de agosto de 2012. Luiz Paulo Vellozo Lucas apareceu com 46% de intenção de voto; Luciano Rezende com 20% e Iriny Lopes com 14%. Edson Ribeiro, Gustavo De Biase, Jenner Dinho e Montalvani tiveram apenas 1% das intenções de voto. Aqueles que responderam votar nulo, branco ou em ninguém somam 12%. Não sabem, não responderam e indecisos são 6%. Em pesquisa de Rejeição liberada na mesma data, 31% dos entrevistados disse que não votaria em Iriny Lopes. Luciano Rezende teve rejeição de 19% . Luiz Paulo, Edson Ribeiro e Montalvani tiveram respectivamente 18%, 11% e 8% de rejeição.[11] A pesquisa de intenção de voto feita para o segundo turno foi liberada em 26 de outubro de 2012, e o candidato Luciano Rezende aparecia com 51% das intenções de voto. Luiz Paulo com 38%. Brancos e nulos somaram 6%, eleitores que não souberam ou não quiseram responder, 5%. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 26 de outubro, e contou com 805 eleitores.[12]
No dia 4 de outubro de 2012 foi realizado o primeiro debate, pela TV Gazeta, com os seis candidatos à prefeitura de Vitória, que trocaram perguntas e respostas acerca dos temas: educação, saúde, mobilidade urbana, orçamento municipal, serviços, servidores municipais e segurança pública. O debate foi dividido em cinco blocos, e durou cerca de uma hora e trinta minutos.[15] O debate para o segundo turno aconteceu no dia 26 de outubro de 2012, exibido pela TV Gazeta, e transmitido também pelo portal do G1. O debate foi dividido em três blocos, e durou cerca de 50 minutos.[16]
Resultados
Prefeito
Luciano Rezende terminou o 1º turno das eleições, em 7 de outubro, com 39,14% dos votos, bastante próximo do segundo colocado, o Tucano Luiz Paulo, que teve 36,69% dos votos, sendo assim, houve a necessidade da realização de um segundo turno.[5]
Dos 15 vereadores eleitos em 2012, 14 são homens e somente 1 mulher (Neuzinha, do PSDB). Apenas 4 dos vereadores eleitos eram da coligação de Luciano Rezende em 2012, 3 eram da coligação de Luiz Paulo e 7 da coligação de Iriny Lopes.
Dos 205.970 votos apurados, 182.124 foram válidos (88,42%), 13.689 brancos (6,65%) e 10.157 nulos (4,93%). Houve 59.583 abstenções (18,08%).[17]
Resultado da eleição para a Câmara Municipal de Vitória em 2012 por candidato[5]
A eleição de Luciano Rezende para prefeito de Vitória deu a ele a primeira oportunidade de um cargo executivo. A eleição demarcou uma reviravolta, já que na primeira pesquisa de intenção de voto, seu oponente Tucano, Luiz Paulo, tinha 46% das intenções de voto, mas recebeu apenas 36,69% contra 39,14% de Luciano. A escolha de um candidato do PPS rompe com um histórico na cidade, que por mais de 20 anos só teve prefeitos do PT e do PSDB.[19] Luciano agradeceu ao governador Renato Casagrande e à população de Vitória pela conquista da prefeitura e disse "Nós vamos fazer uma gestão participativa, democrática, formada por técnicos e uma equipe profissional, mas ouvindo a população. Estaremos muito perto do povo através de instrumentos de gestão participativa, conselhos e montando uma equipe que trabalhe com o que existe de efetivo na prefeitura, evitando aquela coisa da nomeação partidária, de carteirinha partidária, fazendo com que as pessoas possam se mover por capacidade técnica".[7]