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Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve a nona colocação entre as capitais brasileiras.[8] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking, sendo os colégios Vértice, Bandeirantes e Móbile os respectivos terceiro, décimo quarto e vigésimo colocados.[9] Contudo – e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole –, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes à evasão ou ao aprendizado carencial.[10]
Ensino superior
Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de excelência, São Paulo é o maior pólo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 28% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.[11] No cenário atual, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas.
As universidades públicas sediadas na cidade de São Paulo são:
Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP): É uma instituição pública de ensino superior pertencente ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) pioneira na graduação de tecnólogos. Seus cursos tendo sido ministrados ininterruptamente desde 1970. Os cursos em geral são difíceis e são bem reconhecidos pelo mercado.
Instituto Federal de São Paulo (IFSP): Antigo Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (CEFET/SP), é uma instituição que oferece educação superior, básica e profissional, de forma pluri curricular. O IFSP é uma instituição federal, pública, vinculada diretamente ao Ministério da Educação.
Entre as instituições privadas, destacam-se:
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP): mantida pela Mitra Arquidiocesana de São Paulo, foi fundada em 1946 pelo cardeal arcebispo de São Paulo, Carlos Carmelo de Vasconcellos Mota. Possui cinco campi no estado, sendo três deles na capital paulista, um deles (em Perdizes) tombado pelo Patrimônio Histórico do município. Oferece uma grande gama de cursos de graduação e especialização em diversas áreas de conhecimento humano, e seus cursos de mestrado e doutorado enfocam principalmente as áreas de ciências humanas e educação. A PUC-SP também mantém o teatro Tuca, a editora EDUC e a Derdic, uma escola especial direcionada a crianças portadoras de deficiência auditiva. Foi a primeira universidade brasileira a eleger o reitor por voto direto dos alunos, professores e funcionários.
Instituto Biológico: instituído em 1927, com vistas a debelar uma praga que vicejava nos cafezais paulistas, dedica-se atualmente ao desenvolvimento de pesquisas em biossegurança e à prestação de atendimento fito e zoossanitário.[18] Executa testes laboratoriais e produz vacinas e antígenos diversos. Também é responsável por uma série de publicações e boletins científicos e mantém sob sua guarda um importante acervo de microorganismospatogênicos.[18]
Os bairros de Vila Olímpia, Itaim Bibi e Brooklin Novo, localizados na Zona Sul da cidade de São Paulo, também se destacam entre as regiões high tech do país, concentrando sedes e filiais de grandes empresas globais do ramo.[22]
Com vistas a fortalecer as políticas voltadas para o agronegócio, recentemente foi lançado o Vale do Piracicaba,[23] também conhecido como AgTechValley, inspirado no Vale do Silício, localizado na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, tendo como referência a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ).[24]
Referido projeto visa fortalecer as políticas voltadas para o setor do agronegócio, a fim de atrair investimentos para consolidar a posição de destaque do município no desenvolvimento de tecnologias agrícolas.[25] A título de conhecimento, 65% dos equipamentos fornecidos ao setor sucroalcooleiro são provenientes do referido município.[26]
↑«Assessoria de Comunicação e Imprensa». Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 17 de junho de 2005. Consultado em 8 de setembro de 2008. Arquivado do original em 17 de junho de 2008