Edson Brito Garcia

Edson Garcia

Edson Garcia
Deputado federal por Mato Grosso
Período 1963-1967
Deputado federal por Mato Grosso do Sul
Período 1985-1986
Deputado estadual por Mato Grosso
Período 1959-1963
Dados pessoais
Nascimento 14 de novembro de 1928
Cáceres, MT
Morte 30 de janeiro de 1987 (58 anos)
São Paulo, SP
Alma mater Universidade de São Paulo
Cônjuge Nanci Garcia
Partido UDN, MDB, PDS
Profissão advogado

Edson Brito Garcia[nota 1] (Cáceres, 14 de novembro de 1928São Paulo, 30 de janeiro de 1987) foi um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal por Mato Grosso.[1][2][3]

Biografia

Filho de Antônio Alves Garcia e Almira Brito Garcia. Advogado formado na Universidade de São Paulo, filiou-se à UDN e foi secretário-geral do diretório estadual do partido. Eleito deputado estadual em 1958, foi nomeado para o secretariado do governador Fernando Correia da Costa em 1961 e elegeu-se deputado federal em 1962. Quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo através do Ato Institucional Número Dois[4] no ano seguinte, Edison Garcia preferiu ingressar no MDB e foi candidato a reeleição em 1966 quando ficou na segunda suplência e só não foi efetivado por proibição do Ato Institucional Número Cinco.[1][3][5][nota 2]

Em 1968 passou a morar em Brasília trabalhando na iniciativa privada até ser nomeado presidente da Companhia de Habitação de Mato Grosso do Sul pelo governador Pedro Pedrossian em 1980. Candidato a deputado federal via PDS em 1982, alcançou a primeira suplência e foi convocado quando Levy Dias pediu licença do mandato para disputar, sem sucesso, a prefeitura de Campo Grande em 1985.[6][nota 3] Antes representou Mato Grosso do Sul junto à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO). Fora da vida partidária dividiu-se entre a advocacia e foi conselheiro da Eletrosul.[1][2][3]

Seu tio, Filadelfo Garcia, foi eleito deputado federal por Mato Grosso em 1950, 1954, 1958 e 1962.[7]

Notas

  1. Por vezes grafado como Edison Brito Garcia, conforme a fonte consultada.
  2. Edson Garcia não foi vítima do Ato Institucional Número Cinco, mas tal instrumento cassou Wilson Martins e Feliciano de Figueiredo, sendo que o mesmo proibia a efetivação de suplentes quando cassava o mandato dos titulares (Art. 4º § único), daí a razão para Miguel Marcondes e Edison Garcia não terem assumido como deputados federais.
  3. Conforme a Câmara dos Deputados, o mandato-tampão de Edison Garcia estendeu-se de de 3 de outubro de 1985 a 30 de janeiro de 1986.

Referências

  1. a b c «Biografia de Edson Garcia no CPDOC/FGV». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  2. a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Edson Garcia». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  3. a b c «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  4. «BRASIL. Presidência da República: Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  5. «BRASIL. Presidência da República: Ato Institucional Número Cinco de 13/12/1968». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  6. «Banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul». Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  7. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Filadelfo Garcia». Consultado em 16 de fevereiro de 2020