Edoardo Rovida (Alessandria, 26 de agosto de 1927) é um diplomata e prelado italiano da Igreja Católica, que pertenceu ao serviço diplomático da Santa Sé.
Biografia
Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1950.[1][2] Completou os seus estudos na Pontifícia Academia Eclesiástica em 1953.[3]
Ficou conhecido como beneficiário do patrocínio de Giovanni Benelli, que como substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé dominou o departamento de 1967 a 1977.[4] Suas primeiras atribuições no serviço diplomático da Santa Sé incluíram um período em Cuba durante os primeiros anos da Revolução Cubana.[5][a]
Em 31 de julho de 1971, o Papa Paulo VI o nomeou núncio apostólico no Panamá, com a dignidade de arcebispo titular de Taormina.[7][1] Foi consagrado em 10 de outubro pelo Jean-Marie Villot, prefeito do Pontifício Conselho Cor Unum, assistido por Giovanni Benelli, substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé e por Giuseppe Almici, bispo de Alessandria.[1]
Em 13 de agosto de 1977, foi nomeado pró-núncio apostólico do Zaire[8], onde permaneceu até 7 de março de 1981, quando foi nomeado Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas em Genebra.[1]
Em 26 de janeiro de 1985, foi nomeado pelo Papa João Paulo II como núncio apostólico na Suíça[9] e em 7 de março de 1987, com a criação da nunciatura de Liechtenstein, desmembrada da Suíça, torna-se seu núncio apostólico.[10]
Em 15 de março de 1993, foi nomeado núncio apostólico em Portugal.[11] Permaneceu até 12 de outubro de 2002, quando foi nomeado seu sucessor, Alfio Rapisarda,[12] mas mantendo-se ativo em Portugal como núncio emérito participando da assinatura da Concordata entre a Santa Sé e Portugal de 2004.[13]
Retirou-se primeiro para Roma, depois para Alexandria e atualmente está em Quattordio.[14]
Referências
Notas
- ↑ Seu papel como secretário da nunciatura em Havana está documentado em 1958[6] e 1960.[5]
Ligações externas