Editora Progresso (em russo: Издательство Прогресс) é uma editora russa fundada em 1931, com o nome de Editora dos Trabalhadores Estrangeiros na URSS, em 1939 mudou seu nome para Editora de Literatura Estrangeira e depois de uma reordenação que teve lugar em 1963; finalmente mudou seu nome para Editora Progresso.
Antes do desmantelamento da União Soviética; publicou livros soviéticos traduzidos ao português, espanhol, inglês, francês, árabe e outros idiomas estrangeiros. Entre eles figuram obras da doutrina marxista-leninista, livros sobre o trabalho, economia, agricultura e ciências sociais. Editavam O Manifesto Comunista e O Capital, entre muitos outros. Em seu auge, chegou a publicar mais de 750 títulos por ano em 50 idiomas.[1]
Em 1991 o governo cortou o financiamento da editora, a direção viu-se obrigada a descontinuar e fechar sua divisão de edições políticas distribuídas internacionalmente em 51 idiomas; as futuras edições seriam best-sellers soviéticos e ocidentais de grande demanda, com a distribuição restringindo-se unicamente ao território russo. Como consequência disto aproximadamente a metade dos empregados da editora foram despedidos.[2] No entanto apesar de sua reforma a editora por pouco conseguiu sobreviver a suas grandes dificuldades financeiras.
Algumas obras traduzidas
A integração económica: dois modos de abordar o problema. Kuznetsov, V.
A origem da família a propriedade privada e o Estado.F. Engels