Edith Bessie New (17 de março de 1877 – 2 de janeiro de 1951) foi uma sufragista inglesa. Ela foi uma das duas primeiras sufragistas a utilizar o vandalismo como tática de protesto. Ela e Mary Leigh ficaram surpresas ao descobrir que sua destruição foi celebrada e foram puxadas triunfantemente por filas de sufragistas em sua libertação em 1908.
Vida pregressa
Edith nasceu na North Street, Swindon, Inglaterra.[2] Uma entre cinco filhos de Isabella, uma professora de música, e Frederick James New, um funcionário ferroviário, que morreu ao ser atropelado por um trem, quando Edith tinha menos de um ano. Aos 14 anos, ela trabalhava como professora, mudando-se posteriormente para região leste de Londres em 1901.[3][4]
Ativismo sufragista
No início da década de 1900, New deixou sua carreira de professora e começou a trabalhar como organizadora e ativista da União Política e Social das Mulheres (WSPU). Ela viajou pela Inglaterra conversando com multidões sobre o movimento feminista. Em janeiro de 1908, Edith New e Olivia Smith se acorrentaram às grades da residência do primeiro-ministro do Reino Unido gritando "votos para as mulheres!" como distração para que suas companheiras sufragistas Flora Drummond e Mary Macarthur pudessem passar despercebidas sem serem presas.[5] Mais tarde, em junho de 1908, durante um protesto, New e outra sufragista, Mary Leigh, quebraram duas janelas na 10 Downing Street. Elas foram presas e condenadas a dois meses na Prisão de Holloway.[6]
Esta foi a primeira vez durante o movimento sufragista onde ocorreu o vandalismo. As duas mulheres ficaram, inicialmente, preocupadas que outras sufragistas não aprovariam suas ações, mas Emmeline Pankhurst, uma líder do movimento sufragista, visitou-as na prisão e deu-lhes sua aprovação para usar o vandalismo como uma tática para fazer com que suas vozes fossem ouvidas. Atos adicionais de vandalismo e incêndio criminoso foram planejados por elas logo em seguida.[7] Durante o sentenciamento na corte, elas ameaçaram que da próxima vez usariam bombas.[carece de fontes?] Quando elas foram soltas, em agosto de 1908, um desfile foi realizado em sua homenagem por uma delegação de sufragistas que incluía Christabel Pankhurst.[8]
A WSPU presenteou Edith New com uma a Medalha da Greve de Fome 'por Bravura' em reconhecimento às suas contribuições para o movimento sufragista. Enquanto estava na prisão, ela participou de greves de fome em protesto pelo direito de voto da mulher.[9][10] Em 1909, New foi avistada em Hawick, dirigindo-se às multidões do lado de fora do Tower Hotel. Naquele ano, a WSPU e a rival NWSPU (União Política e Social Nacional das Mulheres) haviam se instalado em Hawick, e a polícia teve que intervir quando a multidão começou a sacudir a carruagem do locutor.[11] Em 1911, New deixou a WSPU e mudou-se para Lewisham para retomar sua carreira de professora.[12]
Vida posterior e legado
New se aposentou na comunidade de férias de Polperro na Cornualha[12] e morreu no início de 1951, aos 73 anos.[10] Em 2011, uma rua de Swindon foi rebatizada em sua homenagem. Uma placa azul em North Street, Swindon, marca seu local de nascimento.[13]