Eclipse Lunar Total 27 de setembro de 1996
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A Lua cruza a metade norte do cone de sombra da Terra, de oeste para leste (da direita para a esquerda), com o disco lunar mais avermelhado e escuro no centro-sul, região mais próxima do centro da sombra terrestre.
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Gamma |
+0,3426
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Saros (e membro) |
127 (41 de 72)
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Sequência de eclipses lunares
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Anterior |
4 de abril de 1996
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Próximo |
24 de março de 1997
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Duração (hr:mn:sc)
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Total |
1:09:12
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Parcial |
3:23:17
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Penumbral |
5:20:52
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Fases e Horários do Eclipse (UTC)
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P1 |
0:13:59
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U1 |
1:12:43
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U2 |
2:19:46
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Máximo |
2:54:22
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U3 |
3:28:57
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U4 |
4:35:59
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P4 |
5:34:51
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O eclipse lunar de 27 de setembro de 1996 foi um eclipse total, o segundo e último de dois eclipses totais do ano. Teve magnitude umbral de 1,2395 e penumbral de 2,2188. Sua totalidade teve duração de cerca de 69 minutos.[1]
A Lua cruzou dentro da região norte da sombra da Terra, em nodo descendente, dentro da constelação de Peixes, próximo da constelação de Baleia.
Durante a totalidade, o disco lunar cruzou dentro da metade norte do cone de sombra da Terra, deixando sua superfície mais avermelhada e escura, e mais escuro no centro-sul, parte voltada para o centro da região da umbra. Os eclipses totais são popularmente conhecidos como Lua de Sangue ou Lua Vermelha.
No Brasil, sua visibilidade no céu e localização geográfica se repetiu 19 anos depois, no Eclipse Total de 28 de setembro de 2015, os quais ambos foram visíveis do início ao fim próximo à meia-noite, e com epicentro do eclipse no litoral do Estado do Maranhão, na Região Nordeste.
Série Saros
Eclipse pertencente ao ciclo lunar Saros de série 127, sendo de número 41, num total de 72 eclipses da série. O último eclipse da série foi o eclipse total de 16 de setembro de 1978, e o próximo será com o eclipse total de 8 de outubro de 2014.
Visibilidade
Foi visível nas Américas, Atlântico, Europa, África, centro-leste do Pacífico e no oeste da Ásia.
Região do planeta onde o eclipse foi visível durante o máximo da totalidade - 2:54 UTC. A região do litoral do Maranhão, no Nordeste brasileiro, América do Sul, obteve a melhor observação do meio do eclipse, de onde foi visível à meia-noite.
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Mapa de visibilidade do eclipse
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Referências