Inicialmente um senhorio, governado por uma dinastia local (Bourbon-Arquibaldo) este apanágio acabou sendo transmitido por casamento aos Capetos – Roberto de Clermont, o filho mais novo do rei Luís IX, casa com a herdeira do Senhor de Bourbon, dando origem à Casa de Bourbon, a casa Capetiniana de Bourbon.
A partir de 1950, o título de Duque de Bourbon foi irregularmente recuperado, como título de cortesia, pelo ramo espanhol dos Bourbons, indicando a sua posição de ramo senior da Casa.
Filho de Matilde I e de Guido II de Dampierre. Recebe igualmente do rei Filipe Augusto a guarda da Auvérnia, nova província integrada no domínio real após ter sido confiscada ao conde Guy II de Auvérnia em 1213, compreendendo nomeadamente o castelo de Tournoël. É condestável de França.
Trava o seu primeiro combate em 1341 sob as ordens do duque da Normandia, o futuro rei João II de França, tendo combatido na Bretanha, na altura em plena guerra. 2.º duque de Bourbon.
3.º duque de Bourbon e de Auvérnia, Barão de Combrailles em 1400 e Conde de Forez por casamento. Grande capitão do seu tempo, este príncipe forte e sábio serviu fielmente a monarquia francesa durante mais de meio-século.
Conde de Clermont (Beauvaisis) (1404), 4.º duque de Bourbon e de Auvérnia (1410-1434), conde de Forez (1417), duque de Auvérnia (João II, 1416-1434) e conde de Montpensier (1416-1434) por casamento Filho do duque Luís II e da condessa de Forez Ana Delfina de Auvérnia (1358-1417).
Carlos I de Bourbon é o filho de João I, 5.º duque de Bourbon e de Auvérnia, conde de Forez etc., e de Maria de Berry, duquesa de Auvérnia e condessa de Montpensier. Inicialmente conde de Clermont-en-Beauvaisis, ele geriu os domínios paternos após este ter ficado prisioneiro na Batalha de Azincourt.
João II, o Bom (1426, ? – 1488, Moulin) morre aos 62 anos
6.º duque de Bourbon (João II) (1456-1488), duque de Auvérnia (João III) (1456-1488), conde de Clermont-en-Beauvaisis e de Forez, grande camareiro de Luís XI, condestável de França de Carlos VIII (1483-1488) Filho do duque Carlos I e de Inês de Borgonha (1407-1476).
Arcebispo de Lião (1444-1488), Cardeal (1476-1488), 6.º duque de Bourbon e de Auvérnia (1488) (renuncia voluntariamente ao título ducal não sendo contado entre os duques de Bourbon) Filho do duque Carlos I e de Inês de Borgonha (1407-1476), irmão do duque João II.
Alias Pedro de Beaujeu Senhor de Beaujeu, 7.º duque de Bourbon e de Auvérnia (1488-1503), regente de França (1483-1491), príncipe de Dombes, conde de La Marche Filho do duque Carlos I e de Inês de Borgonha (1407-1476), irmão dos duques João II de Bourbon e de Carlos II de Bourbon.
Suzana (1491, ? – 1521, Châtellerault) morre aos 30 anos
Duquesa de Bourbon (1503-1521), condessa de Clermont-en Beauvaisis, condessa de La Marche, de Forez, de Gien, senhora de Beaujeu, princesa de Dombes Filha do duque Pedro II de Bourbon e esposa de Carlos III de Bourbon, que segue e com quem governa o ducado.
Alias o Condestável de Bourbon Conde de Montpensier (1501-1527), delfim da Auvérnia (1501-1527), 8.º duque de Bourbon e da Auvérnia (1505-1523), conde de Clermont-en Beauvaisis, conde de la Marche, de Forez e de Gien, senhor de Beaujeu por casamento, duque de Châtellerault (1515), príncipe de Dombes, conde de Clermont (na Auvérnia) (1498-1517) Marido da duquesa Suzana de Bourbon e bisneto agnático de João I de Bourbon.
Casa de Saboia
Retrato
Nome
Reinado
Notas
Brasão de Armas
Em 1521, a sucessão de Suzana de Bourbon, morta sem descendências, foi contestada por Luísa de Saboia, duquesa de Angolema, mãe do rei Francisco I de França, enquanto mais próxima herdeira da defunta. Esta espoliação faz o condestável de Bourbon a procurar a proteção do seu suserano para o principado de Dombes, o imperador Carlos V, rival de Francisco I.
Mãe do rei Francisco I. O rei doa-lhe os ducados de Bourbon e de Auvergne, os condados de Clermont, de Forez e de La Marche, bem como o senhorio de Beaujeu le a 7 de outubro de 1522. Ao morrer, o ducado regressa ao rei por herança.
Casa de Valois-Angolema
Retrato
Nome
Reinado
Notas
Brasão de Armas
Após a morte de Luísa de Saboia, o ducado foi reunido ao domínio real. Na sequência das Tréguas de Crépy-en-Laonnois[2], o ducado é doado em apanágio ao último filho de Francisco I, Carlos de Angoulême, prevendo o seu casamento com uma filha ou sobrinha do imperador que receberia Milão em dote.
Filho do rei Francisco I e da duquesa da Bretanha Cláudia de França, neto de Luísa de Saboia. Duque de Angoulême, depois duque de Orleães, recebe em 1544 o ducado como apanágio, mas o príncipe morre pouco depois. Pela sua morte, o ducado regressa à Coroa.
Em 1566, pela segunda e última vez, o ducado de Bourbon constitui parte dum apanágio, juntamente com os ducados de Angoulême, Orleães e Anjou, atribuídos ao futuro Henrique III de França. Ao ascender ao trono, em 1574, o ducado regressa à Coroa.
neto do precedente. Era filho de Henrique Júlio de Bourbon-Condé (1643-1709), primeiro príncipe de sangue, príncipe de Condé (1686-1709), titular do título de duque de Bourbon (1686-1709) e filho do Grande Condé.
Príncipe de sangue, duque de Bourbon, duque de Montmorency (1668-1689) e depois duque de Enghien (1689-1709), 6º Príncipe de Condé (1709-1710), conde de Sancerre e de Charolais. Uma vez que ele foi Príncipe de Condé apenas por alguns meses, ficou conhecido sob o seu título de duque de Bourbon, que usou quase toda a sua vida. Na corte era chamado « monsieur le Duc », tenho perdido o tratamento de « monsieur le Prince » em proveito do primeiro Príncipe de Sangue, o duque de Chartres.
Príncipe de sangue, Grão mestre de França, duque de Bourbon, duque de Enghien e, depois, 8º Príncipe de Condé (1740), conde de Sancerre, conde de Charolais e Gien. Filho do precedente. Emigrou em 1789, pouco depois ao 14 de julho.
Foi 9º duque de Enghien (1772-1818), e duque de Bourbon (1772-1818) e, por fim, pela morte de seu pai em 1818, 9º (e último) Príncipe de Condé. Tendo perdido o seu filho Luís António, Duque de Enghien em 1804, o título de duque de Bourbon extingue-se com a sua morte. Lega a sua fortuna, e os seus castelos Chantilly e de Bourbon ao jovem Henrique de Orleães, duque de Aumale.
O ramo espanhol dos Bourbon apropriou-se irregularmente do título de « duque de Bourbon » a partir de 1950, pelo facto de ser o ramo senior da Casa de Bourbon e de todos os Capetos.
Conhecido em França pelo título de cortesia de duque de Anjou, era considerado pelos partidários legitimistas da restauração monárquica como o pretendente ao trono (Afonso I), na qualidade de herdeiro dos reis de França. De fato, era o mais velho dos descendentes em linha primogénita masculina de Hugo Capeto.
Morto após um acidente de automóvel. O pai atribui-lhe o título de duque de Bourbon em 3 de agosto de 1975; na altura era duque da Bretanha desde 1973.
O pai atribui-lhe o título de duque de Bourbon em 27 de setembro de 1984 após a morte do seu irmão mais velho; na altura Luís era duque de Touraine desde 1981. Torna-se duque de Anjou pela morte de seu pai em 1989.
(em francês) Anthony Stokvis - Manuel d'histoire, de généalogie et de chronologie de tous les états du globe, depuis les temps les plus reculés jusqu'à nos jours, edições Brill, Leyde, reedição 1966, Volume II, Capítulo II & 84 Seigneurie, puis baronnie et plus tard duché de Bourbon p. 143-144 Quadros genealógicos n° 42 & 12b.