Dragão Vermelho (em inglês: Red Dragon) é uma milícia separatista ambazoniana leal ao Governo Interino da Ambazônia e membro do Conselho de Autodefesa da Ambazônia. [1] É liderada por Lekeaka Oliver, um ex-membro do Batalhão de Intervenção Rápida dos Camarões,[2] e é principalmente ativa na Divisão Lebialem, Região Sudoeste. Devido aos confrontos entre a milícia Dragão Vermelho e o Exército dos Camarões, Lebialem é uma das áreas mais desertas da região afetada pela Crise Anglófona. [3]
Em 31 de dezembro de 2018, o Exército dos Camarões afirmou ter matado o marechal de campo Lekeaka Oliver em Lebialem. Sua morte foi rapidamente negada pelo governo provisório da Ambazônia,[4] bem como por fontes dentro do exército dos Camarões. [5] Oliver ressurgiu em um vídeo uma semana depois, provando que os relatos de sua morte eram de fato falsos. [6]
Durante os meses de fevereiro e março de 2019, os Dragões Vermelhos foram para a clandestinidade para se recuperar das grandes perdas.[7] Em 20 de março de 2019, um ataque fracassado em uma base militar deixou combatentes do Dragão Vermelho mortos. Seis dias depois, as tropas camaronesas destruíram uma de suas bases. [7]
Referências
- ↑ Cameroon's Anglophone crisis: Red Dragons and Tigers - the rebels fighting for independence, BBC, 4 de outubro de 2018.
- ↑ Field Marshal’s Assistant, Four Others Die In Battle Against Military Despite Importing A Native Doctor, The National Times, 21 de março de 2019.
- ↑ Civil Servants Ordered To Resume Work In Dreaded Separatists’ ‘Fief’ Of ‘Field Marshal’, The National Times, 11 de março de 2019.
- ↑ Cameroon: Mystery surrounds ‘reported death of Ambazonia’s Field Marshall’, Journal du Cameroun, 2 de janeiro de 2019.
- ↑ Cameroon: Three gendarmes killed in Mbelenka, Journal du Cameroun, 4 de janeiro de 2018.
- ↑ Separatists’ Kingpin, ‘Field Marshal’, Resurfaces In Video After Rumours Of His Death Went Viral, The National Times, 6 de janeiro de 2018.
- ↑ a b Military Inflicts More Pain On ‘Red Dragons’ After Death Of ‘Field Marshal’s’ Assistant, The National Times, 28 de março de 2019.