Distúrbios na Bósnia e Herzegovina em 2014
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Protestos em Zenica, 10 de fevereiro de 2014
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Período
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Motins e tumultos: 4 – 10 de Fevereiro de 2014 (1 semana) Manifestações: Fevereiro – Abril de 2014 (ca. 2–3 meses)
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Local
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Bósnia e Herzegovina, principalmente na Federação da Bósnia e Herzegovina [1]
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Causas
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Objetivos
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- Renúncia do governo
- Reformas políticas
- Melhoria dos padrões de vida
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Características
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Participantes do conflito
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- cidadãos
- UDAR (organização anti-governo)[2]
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Os distúrbios na Bósnia e Herzegovina em 2014 foram uma série de manifestações e tumultos que começaram no norte da cidade de Tuzla em 4 de Fevereiro de 2014, mas rapidamente se espalharam por várias cidades da Bósnia e Herzegovina, incluindo Sarajevo, Zenica, Mostar, Jajce e Brčko,[3] entre outras, por razões sociais e com o objetivo de derrubar o governo.[4] Os motins foram as cenas mais violentas que o país tinha visto desde o fim da Guerra da Bósnia em 1995.[5][6] Os tumultos ocorreram principalmente na entidade da Federação da Bósnia e Herzegovina e não viu o mesmo nível de distúrbios ou ativismo na Republika Srpska.[1]
Algumas fontes de notícias, como a BBC e o New York Times, usaram o termo Primavera Bósnia para descrever os motins,[7][8][9] uma terminologia tirada de outros eventos como a Primavera Árabe e a Primavera de Praga. O político sueco Carl Bildt disse também que "em alguns lugares se tem falado sobre uma Primavera Bósnia".[10]
A maioria dos motins se abrandariam até 8 de fevereiro, embora protestos continuaram durante os dias que se seguiram.
Em abril de 2014, os protestos haviam desaparecido devido à diminuição da participação. Um artigo da Balkan Insight afirmou que "perdeu força".[11][12]
Referências