Nota: Para outros significados de Demonassa, veja
Demonassa.
Demonassa, personagem possivelmente mitológico, foi uma legisladora da ilha de Chipre.
Demonassa é considerada por Dião Crisóstomo uma das mulheres do passado que se destacaram, ao lado da guerreira Rhodogunê, da rainha Semíramis, da poetisa Safo e da bela Timandra.[1]
Ela fez três leis para o povo de Chipre: [2]
- que uma mulher culpada de adultério teria seu cabelo cortado e se tornaria uma prostituta
- que um suicida não teria direito a um enterro
- que é proibido matar o boi que puxa o arado
Sua filha se tornou adúltera, e virou uma prostituta; dos seus dois filhos, um deles matou um boi e foi executado, e o outro se suicidou, e não foi enterrado.[2] Demonassa aguentou os infortúnios e manteve as leis, até que, um dia, ao observar a tristeza de uma vaca ao ver seu bezerro morrendo, reconheceu sua tristeza; ela derreteu bronze e jogou-se no líquido.[3]
Havia uma torre com uma estátua de bronze, com uma inscrição para lembrar o que aconteceu, dizendo Eu fui sábia, mas em tudo tive azar.[3]
Referências
- ↑ Dião Crisóstomo, Discursos, Volume V, Sexagésimo-quarto Discurso: Sobre a Sorte, 2
- ↑ a b Dião Crisóstomo, Discursos, Volume V, Sexagésimo-quarto Discurso: Sobre a Sorte, 3
- ↑ a b Dião Crisóstomo, Discursos, Volume V, Sexagésimo-quarto Discurso: Sobre a Sorte, 4