O nome "Eesti", ou Estônia, pode ter derivado da palavra "éstios", o nome dado pelos antigos Germanos para os povos que viviam à nordeste do rio Vístula. O historiador romano Tácito em 98 A.D. foi o primeiro a mencionar o povo "éstios", e em antigas crônicas islandesas, os estonianos são chamados Eystur, e as suas terras localizadas ao sul do Golfo da Finlândia, de Eystland, sendo então esta, talvez, uma origem escandinava para o nome. As línguas estoniana e finlandesa têm relação muito próxima, pertencendo ao mesmo ramo Fínico da família de línguas Fino-Ugrianas. As duas línguas, mesmo tendo relação tão próxima, não são mutuamente inteligíveis aos falantes nativos. Tanto a estoniana quanto a finlandesa estão distintamente relacionadas à Língua húngaraugriana.
Os estonianos têm fortes ligações com os países nórdicos e com a Alemanha devido a fortes influências cultural e religiosa recebida desses povos ao longo de séculos de governos e povoamentos dinamarqueses, alemães e suecos. Esta sociedade altamente alfabetizada dá muita ênfase à educação, que é gratuita e obrigatória até a idade de 16 anos. O primeiro livro conhecido em estoniano foi impresso em 1525.
Escrita com o alfabeto latino, o estoniano é a língua do povo estoniano e a língua oficial do país. Um terço do vocabulário padrão é derivado do acréscimo de sufixos ao radical das palavras. Os exemplos conhecidos mais antigos de escrita estoniana têm origem nas crônicas do século XIII. Durante a era soviética, a língua russa foi imposta como língua paralela no uso oficial, e freqüentemente no lugar da língua estoniana.
Entre 1945 e 1989 a proporção da população de etnia estoniana residente dentro dos atuais limites definidos da Estônia caiu de 96% para 61%, causado principalmente pela promoção do programa soviético de imigração em massa de trabalhadores para as áreas industriais urbanas vindos da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, bem como pelas imigrações dos tempos de guerra e das deportações em massa e execuções comandadas por Stalin. Na década seguinte a restituição da independência, a emigração em larga escala de russos e a retirada das bases militares russas em 1994, fez com que a proporção da etnia estoniana na Estônia aumentasse de 61% para 69%, em 2006.
A atual Estônia é um país etnicamente heterogêneo, mas essa heterogeneidade não é uma característica distribuída por todo o país, uma vez que a população de etnia não estoniana está concentrada em apenas duas regiões da Estônia. Treze das quinze regiões da Estônia são compostas por 80% de estonianos, a região mais homogênea é Hiiumaa, onde os estonianos formam 98,4% da população. Nas regiões de Harju (incluindo a capital, Tallinn) e Ida-Viru, contudo, os estonianos somam 60% e 20% da população, respectivamente. Os russos constituem 25,7% do total da população, mas somam 36% da população na região de Harju e 70% da população na região de Ida-Viru.
A religião tradicional dos estonianos é a da crença Cristã na forma do Luteranismo evangélico (como nos países nórdicos).
Menos de um terço da população se define como crentes, desses a maioria é luterana, enquanto que a minoria russa é ortodoxa oriental. Antigas tradições equinociais pagãs são mantidas com grande respeito. Atualmente, cerca de 32 % da população são membros de uma igreja ou grupo religioso, destes: