Um data broker é uma entidade que se dedica a compilar e a vender informação de consumidores na Internet, vendendo essa informação a outras organizações.
A vida digital passou a fazer parte integrante da maior parte da sociedade actual, pois hoje em dia a maioria da população tem e-mail, faz compras online e usa smartphone. Ao abrir uma página da internet, e de forma impercetível, os consumidores estão a ser monitorizados nas suas pesquisas, preferências, gostos, etc. O contacto permanente com a internet permite aos donos dos sites e redes sociais a constante monitorização dos seus utilizadores, acedendo assim o a informações pessoais como idade, género, preferências e gostos pessoais, informação essa que é transposta de forma “silenciosa” para os detentores das páginas, podendo posteriormente ser segmentada e vendida a interessados em publicidade.
Exemplos de data brokers
A Acxion vende pacotes de dados de clientes devidamente segmentada por: seguros, serviços bancários, jogos, viagens, presença de crianças em casa. Tudo devidamente organizado e pronto a integrar uma qualquer campanha publicitária.[1]
A Towerdata (anteriormente designada de RapLeaf) é especializada em vender pacotes de dados de e-mail de clientes. Através de uma base de dados de e-mail's, e recorrendo às redes sociais, disponibiliza nome, género, localidade de residência, etc. Em 2010 o Facebook proibiu esta empresa de recolher dados desde o seu site.[1]
Introduzindo a informação conhecida sobre uma determinada pessoa, a PrivateEye devolve toda a informação possível, nomeadamente local de residência, casamentos e divórcios, problemas com a justiça, entre outros.[1]
Artigos académicos
- GOULART, Guilherme Damasio. Por uma visão renovada dos arquivos de consumo. Revista de Direito do Consumidor, v. 107, p. 447 - 482, Set.-Out./2016.
- Peixoto, João Paulo; Teles, Eduardo (2015). Vigilância Electrónica, uma realidade desconhecida para a generalidade dos portugueses.
http://ssrn.com/author=2418006
Referências
Ligações externas