Damião ou Damiano (em grego: Δαμιανός; romaniz.: Damianós) foi um oficial eunuco bizantino sênior do século IX que esteve ativo durante o reinado do imperadorMiguel III, o Ébrio(r. 842–867), servindo como camareiro chefe (paracemomeno) do imperador.
Ele pertenceu ao círculo de altos oficiais que opuseram-se a Teoctisto, o poderoso ministro que monopolizou o poder durante a primeira metade do reinado de Miguel III. Ele foi instrumento em assegurar a reconvocação de Bardas, tio de Miguel III, do exílio, culminando na morte de Teoctisto e a ascensão de Bardas perante os assuntos de Estado em 855. Em 865, contudo, ele caiu em desgraça com Bardas, que começou a tramar contra ele, e persuadiu Miguel a demiti-lo e tê-lo tonsurado. Foi sucedido por Basílio, o Macedônio, o futuro fundador da dinastia macedônica.[1] Damião retirou-se à igreja do palácio do quarteirão de São Mamas. Segundo a Pátria, ele também construiu um templo chamado "Mosteiro de Damião" (em grego: τοῦ Δαμιανού; romaniz.: tou Damianou).[2]
Ver também
Precedido por Desconhecido Último mencionado: Escolástico
Guilland, Rodolphe (1967). Recherches sur les Institutions Byzantines, Tomo I. Berlim: [s.n.]
Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstelltA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)