Cézar Augusto Busatto (Veranópolis, 6 de abril de 1952 – Porto Alegre, 13 de agosto de 2018[1]) foi um economista e político brasileiro, com base no Rio Grande do Sul, filiado ao PPS.[2]
Trajetória política
Agente Fiscal do Tesouro do Estado e professor universitário, com Mestrado no México, teve militância no movimento estudantil e no antigo PMDB (atual MDB), sendo Secretário Especial de Governo e adjunto da Fazenda na administração Pedro Simon no governo do estado (1987-1990).[3]
Elegeu-se deputado estadual em 1994, com 21.428 votos. Naquela legislatura, porém, licenciou-se para ser Secretário de Estado da Fazenda no governo Antônio Britto. Participou ativamente das negociações com General Motors, Ford e Navistar, e coordenou o programa "Paguei, quero nota", de combate à sonegação fiscal.[2][3]
Reeleito deputado estadual em 1998 com 59.051 votos, disputou a prefeitura de Porto Alegre em 2000, pela coligação PMDB-PL, não passando ao segundo turno. Em 2001, deixa o PMDB e filia-se ao PPS, juntamente com Antônio Britto, José Fogaça, Paulo Odone, Berfran Rosado, entre outros peemedebistas que fizeram parte da administração do estado entre 1995 e 1998. Em 2002, na nova sigla, conquista o terceiro mandato como deputado estadual.[2]
Em 2004, com a eleição de Fogaça como prefeito de Porto Alegre, Busatto torna-se Secretário de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), sendo o principal articulador político da administração. Com o retorno de Fogaça ao PMDB, em 2007, suas relações com o PPS estremeceram, mas Busatto seguiu apoiando o prefeito. Só deixou o secretariado em fevereiro de 2008, para assumir a Casa Civil do governo Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, sendo substituído na Coordenação Política da capital pela vereadora Clênia Maranhão.
Deixaria a Casa Civil em 6 de junho de 2008, após a divulgação, por parte do vice-governador Paulo Feijó, de gravações onde Busatto admitiu a existência de corrupção em órgãos estaduais como o Banrisul e o Detran-RS, que seriam usados como fontes para financiamento de campanha.
Em março de 2009, passou a dirigir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Projetos Estratégico da cidade de Santa Maria, na gestão do prefeito Cezar Schirmer, onde lança o Pavilhão da Inovação da FEISMA.
Em maio de 2010 retornou à posição de Secretário de Coordenação e Governança Local da cidade de Porto Alegre.[4][5]
Em 2013, com a reeleição do prefeito de Porto Alegre José Fortunati, continuou na coordenação da secretaria, desta vez renomeada como Secretaria Municipal de Governança Local.
Voluntariado no exterior
Em agosto e novembro de 2008, viaja para os Estados Unidos a convite da Universidade de Stanford, onde participa de Programa de Pesquisa no Centro de Democracia Deliberativa, liderado pelo Professor James Fishkin. Durante este período, integra-se como voluntário na campanha eleitoral de Barack Obama, experiência de qual resultou o livro “Um voluntário na Campanha de Obama”, pela editora Pública.[4]
Trabalhos literários
Também fazem parte de sua trajetória literária os seguintes livros:
- Anjos Anônimos (1998);
- Democracia, Prosperidade e Responsabilidade Social (1999);
- Um dos autores da coletânea O Jeito Petista de Governar, o exemplo de Porto Alegre (2000);
- Responsabilidade Social, Revolução do Nosso Tempo (2001);
- Coautor de A Crise Financeira Estrutural do Governo do Estado (2004);
- Coautor de Governança Solidária Local – fundamentos políticos da mudança em Porto Alegre (2004);
- Coautor de A Era dos Vagalumes – o florescer de uma nova cultura política (2006);
- Coautor de O Pacto pelo Rio Grande – O Jogo da Verdade (2006).
Referências
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Adolfo Brito (PPB)
Alcides Vicini (PPB, suplente)
Alexandre Postal (PMDB)
Aloísio Classmann (PTB, suplente)
Antonio Barbedo (PMDB)
Antônio Lorenzi (PMDB, suplente)
Arno Frantz (PPB)
Bernardo de Souza (PSB)
Beto Albuquerque (PSB)
Bohn Gass (PT, suplente)
Bruno Neher (PTB, suplente)
Caio Riela (PTB)
Cézar Busatto (PMDB)
Ciro Simoni (PDT)
Edemar Vargas (PTB)
Eliseu Santos (PTB)
Erni Petry (PPB)
Francisco Appio (PPB)
Flávio Koutzii (PT)
Germano Bonow (PFL)
Giovani Cherini (PDT)
Giovani Feltes (PMDB)
Glênio Pereira Lemos (PDT)
Gleno Scherer (PMDB)
Heron Oliveira (PDT)
Iradir Pietroski (PTB)
Ivar Pavan (PT)
Jair Foscarini (PMDB)
João Fischer (PPB)
João Luiz Vargas (PDT)
João Osório (PMDB)
José Gomes da Silva Júnior (PT)
José Ivo Sartori (PMDB)
José Otávio Germano (PPB)
José Pereira Alvarez (PPB)
José Rubens Pillar (PPB)
José Westphalen Correa (PPB, suplente)
Jussara Cony (PCdoB)
Kalil Sehbe (PDT, suplente)
Ledevino Piccinini (PTB)
Luciana Genro (PT)
Luís Fernando Schmidt (PT, suplente)
Luiz Carlos Casagrande (PT)
Luiz Valdir Andres (PPB)
Manoel Maria dos Santos (PTB)
Marcelo Mincarone (PTB)
Marco Peixoto (PPB)
Marcos Rolim (PT)
Maria Augusta Feldman (PSB)
Maria Cecilia Moreira Hypólito (PT, suplente)
Maria do Carmo Bueno (PPB)
Mário Limberger (PMDB, suplente)
Onyx Lorenzoni (PL)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Fernando dos Santos Vidal (PSDB)
Paulo Odone (PMDB)
Pepe Vargas (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)
Quintiliano Vieira (PMDB)
Sérgio Moraes (PTB)
Sérgio Zambiasi (PTB)
Valdir Fraga (PTB)
Valdir Heck (PDT)
Vieira da Cunha (PDT)
Vilson Covatti (PPB)
Wilson Mânica (PPB)
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