Património Natural da Freguesia de Câmara de Lobos - Ilhéu
O Ilhéu de Câmara de Lobos exibe-se sobre um oponente rochedo.
Neste, é atualmente possível usufruir de um belo jardim e desfrutar em simultâneo de uma paisagem soberba sobre a cidade de Câmara de Lobos, o promontório do Cabo Girão e o vasto oceano.
No entanto, este mesmo lugar, em tempos constituiu um tradicional bairro de pescadores, sendo na altura o com mais denso em termos populacionais da Madeira.[7]
A denominação de Ilhéu deve-se aos seus primórdios, quando este ainda não estava ligado à terra, formando uma pequena ilha isolada que posteriormente uniu-se devido a deslizamentos de terras procedentes das encostas.
No que toca à história deste Ilhéu, ainda que não seja uma afirmação com unanimidade, alguns apontam para que esta tenha sido a primeira morada de João Gonçalves Zarco, defendendo que este aqui habitou entre 1420 e 1424.
Assim, este é um espaço inserido na freguesia de Câmara de Lobos que vale a pena ser preservado, não só pela sua beleza de carácter natural, mas também pelo facto de este ilhéu ser um contador de histórias que valem a pena transmitir às gerações futuras.
Deste modo, conclui-se que lugares como estes, dotados de uma beleza a vários níveis (natural, cultural, histórico), estão associados a uma responsabilidade acrescida, por parte de todos os indivíduos, sendo um dever, enquanto cidadãos, procurar conservar o património e legado existente, a curto, médio e longo prazo, ainda que esse cuidado não invalide uma exploração responsável.
Escultura Mar de Esperança
A escultura Mar de Esperança encontra-se localizada na rua Nova da Praia e é datada do ano de 2004. O seu autor é Francisco Lucena.
Escultura Mar de Esperança
A denominação Mar de Esperança da escultura, pretende retratar e eternizar a estreita relação da população de Câmara de Lobos e sua ligação ao mar.
Forno da cal
O Forno da Cal localiza-se no começo da promenade pelo centro de Câmara de Lobos. Foi construído em 1874 por Roque Teixeira de Agrela.
A produção do cal era vista como uma necessidade dada a sua importância para diversos afazeres, principalmente ligados à construção civil.
Em 1914 o mesmo foi alvo de intervenção para restauro. Apesar de ter sido efetuada mais uma intervenção nos anos 60, este deixou de estar ativo até aos anos 70 uma vez que a população reclamava devido ao odor e fumo resultante da laboração.
Mais tarde em 1983 é adquirido pela câmara municipal, dando aqui lugar à indústria artesanal de secagem de “peixe gata” .
Atualmente, o forno da cal faz parte do projeto da Frente Mar da freguesia de câmara de lobos, onde se encontra salinas e toda a zona da Trincheira.
↑IGP, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), (v. 5). (dados de 2005) Nota: A informação constante da CAOP é permanentemente actualizada, nomeadamente aquando da criação de novas unidades administrativas ou aquando da conclusão de procedimentos de delimitação administrativa, pelo que os dados poderão não coincidir com os publicados em anos anteriores. Disponível em:«Área e População Residente, por Freguesia, 2005». Direcção Regional de Estatística. Consultado em 9 de fevereiro de 2011
↑A altitude, assim como as coordenadas geográficas, refere-se à Igreja Paroquial.