Nasceu em Munique, filho de um comerciante de Hamburgo e de uma professora francesa e começou profissionalmente como jornalista antes de se tornar ator[1], com o incentivo de sua primeira mulher, uma atriz, passando muito de seu começo na profissão atuando nos palcos de Viena.
Crítico do regime nazista em sua Alemanha natal, foi enviado para um campo de concentração rotulado de cidadão "politicamente duvidoso" em 1944. Sobrevivendo à guerra, tornou-se cidadão austríaco logo após o conflito.
Com um carreira de mais de cem filmes, muitos deles em personagens secundários, seu momento de maior popularidade veio em 1977 como o vilão Karl Stromberg de 007 O Espião que me Amava, um dos filmes de Roger Moore como James Bond.
Apesar da carreira de quase três décadas no cinema internacional, Curd sempre se considerou um homem de teatro. Também escreveu roteiros e dirigiu alguns filmes de sucesso limitado.
Vida pessoal
Casado por cinco vezes, a última delas com uma atriz húngara - Eva Bartok, também ex-prisioneira de campos de concentração nazistas durante a guerra - Jurgens manteve residência na França por muitos anos, voltando a Viena para representar papéis no teatro. Foi durante um destes retornos que sofreu um ataque cardíaco, morrendo em 1982, aos 66 anos. Antes de morrer, teve uma experiência de quase-morte em que ele declara que foi para o Inferno.