Nos meses que se seguiram, os partidos continuaram com dificuldades em formar governo. Em 25 de dezembro de 2010, esta crise tornou-se a mais longa na história polÃtica belga, com 195 dias sem governo[7][nota 1]
No dia 2 de fevereiro de 2011, enquanto as negociações para a formação de um novo governo falhavam, o rei Alberto II solicitava a Yves Leterme, ainda primeiro-ministro do Governo dos Assuntos Correntes, para estabelecer um orçamento para 2011. Ainda que a margem de manobra deste governo fosse, em teoria, reduzida desde as eleições de junho de 2010, Alberto II encorajou-o a tomar mais medidas nos domÃnios económico, social, financeiro e estrutural.[8]
No dia 16 de maio de 2011, o monarca belga nomeou Elio Di Rupo "formador", convidando-o a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para formar um novo governo.[10] No entanto, vários jornais flamengos e valões expressaram o seu ceticismo no sucesso desta missão.[10] Di Rupo quer encontrar primeiramente um ponto de entendimento entre os diferentes partidos a nÃvel socioeconómico e institucional. Esta nota vai então formar uma base de negociação sobre a qual cada partido vai poder se alinhar.[11]