O Cricetomys gambianus, commumente conhecido como rato-gigante-africano[1], é uma espécie de roedor da família Nesomyidae.
Pode ser encontrada na Mauritânia, Mali, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné, Costa do Marfim, Burkina Faso, Níger, Benin, Togo, Gana, Nigéria, Congo, Gabão, República Centro-africana, Chade, República Democrática do Congo, Burundi, Ruanda, Uganda, Sudão, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Maláui, Moçambique, Zimbábue, Botsuana, Angola e África do Sul. Segundo a IUCN (2008) inclui o C. ansorgei.
Na Guiné-Bissau, é chamado joaquim-doido.[2]
Tuberculose
Desde 2008, que uma equipe de cientistas treina na Tanzânia 77 ratos gigantes para detectar a tuberculose. A primeira experiência que foi desenvolvida mostrou que em 910 amostras de 456 pacientes, dez ratos encontraram 67 por cento de pessoas com tuberculose e 48 por cento foram encontrados pelos microscópios dos laboratórios[3].
Minas e armadilhas
O Camboja emprega esta espécie, importada da Tanzânia, na detecção de minas terrestres, reminiscentes dos conflitos bélicos internos que grassaram dentro do país de 1975 a 1998.[4][5]
Referências
- MUSSER, G. G.; CARLETON, M. D. Superfamily Muroidea. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 894-1531.
- van der STRAETEN, E.; KERBIS PETERHANS, J.; HOWELL, K.; OGUGE, N. 2008. pouched rat%20gambianus Cricetomys gambianus. In: IUCN 2008. 2008 IUCN Red List of Threatened Species. <www.iucnredlist.org>. Acessado em 20 de novembro de 2008.