Os amigos de escola John Fogerty, Doug Clifford e Stu Cook trabalharam juntos em 1959 sob o nome de The Blue Velvets, com Tom Fogerty como vocalista. Eles lançaram três singles.
Max Weiss, um dos co-proprietários da Fantasy inicialmente denominou o grupo como The Visions, mas quando foram lançados os compactos, em novembro de 1964, Weiss renomeou-os então como The Golliwogs, em referência a uma boneca de nome similar.
Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome surgiu pela junção do nome de um amigo de Tom Fogerty, "Credence Newball", com 'Clearwater' tirado de um comercial de TV da Olympia Beer e Revival, simbolizando a reunião entre os membros após o retorno de John Fogerty e Doug Clifford que então cumpriam convocação para o serviço militar. Ao nome de Credence, adicionaram um outro "e" para lembrar creed (crença, credo).[1] Eles quase se estabeleceram com o nome "Creedence Nuball" e "The Ruby" em um estágio. Em 1968 obtiveram o primeiro disco de ouro, com o álbum de estreia, Creedence Clearwater Revival.
Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina, rendendo mais de 26 milhões de discos vendidos apenas nos EUA. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito em sua carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990.
Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame[2].
Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da formação original.
História
Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo), ainda adolescentes, formam o The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets. O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964, após assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo grande sucesso local.[1]
Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentz, novo dono da Fantasy Records, eles decidem então se tornarem profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Credence Nuball, um comercial da cerveja "Clearwater" e Revival, simbolizando a união do grupo, serviram de inspiração. A banda vem então com um novo estilo de música, definido por John Fogerty que, como cantor e compositor, passou a ser o centro da banda.[1]
Em julho de 1968 é lançado o primeiro disco, Creedence Clearwater Revival[3], e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os compactos "Suzie Q" (Partes 1 e 2) e "I Put a Spell on You/Walk on the Water".
O segundo álbum, Bayou Country[4], é lançado em janeiro de 1969 e ganha disco de platina. Lançados também o compacto "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso. Em abril, são lançados os compactos "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro.
O terceiro disco, Green River[5], lançado em agosto de 1969, também recebe disco de platina. O compacto "Down on the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro.
Em novembro de 1969 é lançado o quarto disco, Willy and the Poor Boys[6], que também recebe disco de platina. A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock fazendo grande apresentação. O compacto "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970. A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente. O compacto "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro.
Em julho de 1970 é lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory[7], que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O compacto "Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.
Ainda em 1970 é lançado o sexto disco Pendulum[8], que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty. Em 1971 é lançado o oitavo compacto disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".
Em fevereiro de 1971 Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e, logo em seguida, uma pela Europa. É lançado o décimo primeiro compacto, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas. Em 1972 perfeita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O compacto "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.
É lançado o último álbum, Mardi Gras[9], em abril de 1972, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha a maioria das canções da banda). Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .
Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National.
Reuniões
A partir de 1995, reuniram-se eventualmente, para aparições em festivais. Stu Cook e Doug Clifford chegaram a montar uma banda chamada Creedence Clearwater Revisited que se apresentou tocando canções de seu grupo antigo. Com relação à formação original, faltam o vocalista e guitarrista John Fogerty e o guitarrista Tom Fogerty, seu irmão, que morreu em 1990.[10]