A Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB) é a terceira maior convenção das Assembleias de Deus no Brasil. Fundada em 2017 a partir de um grupo dissidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Entre as causas da divisão da denominação estão: a ordenação feminina, o que era proibido pela CGADB, bem como a não alternância de liderança na CGADB.[4][5][6] Sua sede está localizada em São Cristóvão (Rio de Janeiro).
História
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a maior denominação pentecostal no país, e teve como presidente o Pastor José Wellington Bezerra da Costa de 1989 até 2015, quando foi substituído pelo filho do presidente anterior, o Pastor José Wellington Costa Junior.
Sendo assim, a não alternação de liderança gerou insatisfação em parte dos pastores afiliados a convenção, além das acusações de fraudes nas eleições de 2013.[7]
Em 2013, Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Costa disputaram a presidência da CGADB. Foram contabilizados 16.410 votos válidos, dos quais 9.003 votos (54%) foram para José Wellington e 7.407 (46%) para Samuel Câmara.[8][9]
As eleições foram contestadas judicialmente, visto a não comprovação de pagamento dos inscritos para votação, o que gerou atrito entre os dois candidatos.[carece de fontes]
Fundação
Em dezembro de 2017, sob novas acusações de fraudes eleitorais, cerca de 10 mil pastores se desfiliaram da CGADB para formar a Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB).[10][11]
A fundação da nova denominação ocorreu em Belém (Pará), com sede definida em São Cristóvão (Rio de Janeiro).[12]
A nova convenção teve grande apoio dos pastores do estados do Amazonas e Amapá onde 3 mil e 2,5 mil membros se desfiliaram da CGADB em 2017, respectivamente.[13][14][15]
A no seu início a nova denominação já prometeu a criação de novo material para a Escola Bíblica Dominical, para não usar as revistas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus da CGADB.[16]
Doutrina
Em seu início a convenção contava com 10 mil pastores afiliados em 26 unidades federativas do Brasil e promoveu apoio a ordenação feminina, o que já a diferencia da CGADB.[17][18]
Notas
- ↑ As Assembleias de Deus são igrejas locais autônomas, independentes, com autogoverno e sem interferência externa, em conformidade com o governo congregacional oriundo de sua origem batista.[1] Contudo, algumas dessas igrejas locais são formadas pelo que é denominado "Ministério", uma formação de igreja local constituída por "igreja-sede", "igrejas filiais", "congregações" e "pontos de pregação" sem restrição geográfica ou "Campo", a mesma formação estrutural apresentado pelos "Ministérios", mas com a diferença de possuírem uma determinada restrição geográfica.[1][2] Tais igrejas locais, "ministérios" e "campos" podem desenvolver um governo congregacional com elementos episcopais ou presbiterianos.[3]
Referências