Conde de Kent

O título nobiliárquico conde de Kent foi criado oito vezes no Pariato da Inglaterra e uma vez no Pariato do Reino Unido.

Condes de Kent, primeira criação (1020)

Condes de Kent, segunda criação (1067)

  • Odo de Bayeux, também bispo de Bayeux (morto em 1097; confiscado em 1088)

Condes de Kent, terceira criação (1141)

  • Guilherme de Ypres (c. 1095–1165; privado do título em 1155)

Condes de Kent, quarta criação (1227)

Condes de Kent, quinta criação (1321)

Condes de Kent, sexta criação (1360)

Os Condes de Kent desta criação utilizaram o Barão Holland (1353) como um título subsidiário; tornou-se dormente 1408. O primeiro conde de Kent desta criação era o marido de Joana de Kent, da quinto criação.[1]

Condes de Kent, sétima criação (1461)

Condes de Kent, oitava criação (1465)

Os Greys eram uma família baronial com uma propriedade substancial em Bedfordshire e Buckinghamshire, e mais tarde em torno de Ruthin no País de Gales. Ergueram-se com maior proeminência durante a Guerra das Rosas. Edmundo Grey, senhor Grey de Ruthin, começou como um Lancastriano, mas mudou para o lado da Casa de Iorque na Batalha de Northampton. Era um membro do conselho de Eduardo IV, tornou-se Senhor Tesoureiro em 1463/4, foi criado conde de Kent em 1465 e foi guarda da Torre de Londres em 1470.[2] Permaneceu leal através da adesão de Ricardo III, participando de sua coroação (1483).

O filho de Edmundo, Jorge, 2.º Conde de Kent, tinha continuado ao lado da Casa de Iorque, casando-se com Ana Woodville, uma irmã da rainha de Eduardo IV Isabel Woodville (ele foi meio-primo em primeiro grau — sendo ambos netos de Reinaldo, 3.º Senhor Grey de Ruthin — do primeiro marido da rainha Isabel, Sir João Grey de Groby). Mais tarde, casou-se com Catarina Herbert, filha de Guilherme Herbert, 1º Conde de Pembroke.

O terceiro conde, Ricardo, era o filho do segundo conde e Ana Woodville. Ele acabou pesadamente em dívida, provavelmente através de jogos de azar, e foi forçado a alienar a maior parte de sua propriedade. Uma boa parte acabou nas mãos da Coroa; historiadores divergem sobre o que isso diz sobre o relacionamento de Henrique VII com a aristocracia.

Foi sucedido como conde por seu meio-irmão Henrique, filho do segundo conde e Catarina Herbert. Henrique tentou, com pouco sucesso, readquirir a propriedade que Ricardo tinha vendido, e teve que viver como um cavalheiro modesto, nunca tirando formalmente o título de conde.

Condes de Kent, nona criação (1866)

Referências

  1. Burke, Sir Bernard. A Genealogical History of the Dormant: Abeyant, Forfeited, and Extinct Peerages of the British Empire. Harrison, 1866. pp. 279.
  2. Richardson, Douglas. Magna Carta Ancestry: A Study in Colonial and Medieval Families, 2ª edi., 2011. pp. 279.
  3. A. Rumble, C. S. Knighton, C. Dimmer. Calendar of State Papers, Domestic Series, of the Reign of Anne. Suffolk, RU: Boydell & Brewer Ltd, 2006. pp. 438.

Bibliografia

  • G.W. Bernard, "The Fortunes of the Greys, Earls of Kent, in the Early Sixteenth Century", The Historical Journal, 25 (1982), 671–685