Comunicação ambiental

O efeito estufa e seu impacto na mudança climática foram descritos sucintamente neste artigo da Popular Mechanics de 1912, destinado à leitura do público em geral.

A comunicação ambiental é "a disseminação de informações e a implementação de práticas de comunicação relacionadas ao meio ambiente. No início, a comunicação ambiental era uma área restrita de comunicação; hoje em dia, no entanto, é um campo amplo que inclui pesquisas e práticas sobre como diferentes atores (por exemplo, instituições, estados, pessoas) interagem em relação a tópicos relacionados ao meio ambiente e como os produtos culturais influenciam a sociedade em relação às questões ambientais".[1]

A comunicação ambiental também inclui as interações humanas com o meio ambiente.[2] Isso inclui uma ampla gama de interações possíveis, desde comunicação interpessoal e comunidades virtuais até tomada de decisão participativa e cobertura da mídia ambiental. Da perspectiva da prática, Alexander Flor define comunicação ambiental como a aplicação de abordagens, princípios, estratégias e técnicas de comunicação à gestão e proteção ambiental.[3][4]

História

A comunicação ambiental, rompendo com a teoria retórica tradicional, surgiu nos Estados Unidos por volta da década de 1980.[5] Pesquisadores começaram a estudar a comunicação ambiental como uma teoria independente por causa da maneira como os ativistas ambientais usavam imagens e palavras para persuadir seu público. Desde então, a teoria da comunicação ambiental atingiu vários marcos, incluindo a criação de um periódico de comunicação ambiental em 2007.[6]

Na academia

Como um campo acadêmico, a comunicação ambiental surgiu do trabalho interdisciplinar envolvendo comunicação, estudos ambientais, ciência ambiental, análise e gestão de risco, sociologia e ecologia política.

Em seu compêndio de 2004, Alexander Flor considera a comunicação ambiental um elemento significativo nas ciências ambientais, que ele acredita serem transdisciplinares. Ele começa seu livro sobre comunicação ambiental com a seguinte declaração: "o ambientalismo como o conhecemos hoje começou com a comunicação ambiental. O movimento ambientalista foi aceso pela faísca da caneta de um escritor, ou mais específica e precisamente, da máquina de escrever de Rachel Carson". De acordo com Flor, a comunicação ambiental tem seis fundamentos: conhecimento das leis ecológicas; sensibilidade à dimensão cultural; capacidade de fazer networking de forma eficaz; eficiência no uso da mídia para definição de agenda social; apreciação e prática da ética ambiental; e resolução de conflitos, mediação e arbitragem.[3] Em um livro anterior publicado em 1993, Flor e o colega Ely Gomez exploram o desenvolvimento de um currículo de comunicação ambiental a partir das perspectivas de participantes do governo, do setor privado e da academia.[7]

O papel da comunicação ambiental na educação e na academia centra-se em objetivos através da pedagogia.[8] Estes visam tentar aumentar a conscientização ecológica, apoiar uma variedade de formas de aprendizagem baseadas na prática e construir um relacionamento de defensores da mudança ambiental.[8]

Em geral, o ceticismo ambiental é um desafio crescente para a retórica ambiental.[9]

Tecnologia da Informação e Comunicação Ambiental

Os avanços tecnológicos potencializados pelo surgimento da internet também estão contribuindo para problemas ambientais. Poluição do ar, chuva ácida, aquecimento global e a redução de fontes naturais também são resultados de tecnologias online. A Netcraft argumentou que no mundo há 7.290.968 computadores voltados para a web, 214.036.874 nomes de domínio exclusivos e 1.838.596.056 sites que levam a um consumo significativo de energia. Portanto, noções como "Sites verdes" surgiram para ajudar a lidar com esse problema. "Sites verdes" estão "associados a políticas favoráveis ​​ao clima e visam melhorar o habitat natural da Terra. Fontes renováveis, o uso da cor preta, e o destaque das notícias ambientais são algumas das maneiras mais fáceis e baratas de contribuir positivamente para as questões climáticas".[10] O termo acima mencionado está sob o guarda-chuva da "TI verde", que visa limitar as pegadas de carbono, o consumo de energia e beneficiar o desempenho da computação.

A tecnologia da informação e comunicação, também denominada TIC, tem uma quantidade expressiva de impactos ambientais por meio de diferentes tipos de descarte de dispositivos e equipamentos que foram retratados como liberando gases nocivos e ondas Bluetooth na atmosfera, os quais aumentam as emissões de carbono. Mas isso também mostrou que a tecnologia tem sido usada para minimizar o uso de energia, visto que a sociedade sempre quer novas tecnologias, não importa se o seu uso afeta negativamente o meio ambiente; mas a TIC tem se aprimorado no sentido de criar uma tecnologia que seja mais benéfica para o meio ambiente, ao mesmo tempo em que atende as demandas por comunicação da sociedade.[10][11]

Ação simbólica

Ativismo pacífico de ação climática mostrando uma forma de comunicação ambiental

A comunicação ambiental também é um tipo de ação simbólica que serve a duas funções:[12] a comunicação humana ambiental é pragmática porque ajuda indivíduos e organizações a atingir objetivos e fazer coisas por meio da comunicação. Exemplos incluem educar, alertar, persuadir e colaborar. Mas a comunicação humana ambiental também é constitutiva, porque ajuda a moldar a compreensão humana sobre questões ambientais, sobre si mesmas, e da natureza. Exemplos incluem valores, atitudes e ideologias em relação à natureza e às questões ambientais.

No livro Pragmatic Environmentalism: Towards a Rhetoric of Eco-Justice, o filósofo ambiental Shane Ralston critica a função pragmática da comunicação ambiental de Cox por ser muito superficial e instrumental, recomendando, em vez disso, um relato mais profundo emprestado do pragmatismo: "[u]'a maneira ainda melhor de ir além de uma concepção de retórica pragmática como instrumentalismo superficial e aprofundar o significado de pragmático[...] é olhar, em vez disso, para outros ricos recursos do pragmatismo filosófico, por exemplo, para seu falibilismo, experimentalismo e melhorismo".[13]

A comunicação ambiental da natureza ocorre quando as plantas realmente se comunicam dentro dos ecossistemas: "uma planta ferida em uma folha por um inseto mordiscador, pode alertar suas outras folhas para começar respostas de defesa antecipatórias".[14] Além disso, "biólogos de plantas descobriram que quando uma folha é comida, ela avisa outras folhas usando alguns dos mesmos sinais que os animais". Os biólogos estão "começando a desvendar um mistério de longa data sobre como diferentes partes de uma planta se comunicam entre si".[15]

Todos os seres estão ligados pela Teoria dos Sistemas, que afirma que uma das três funções críticas dos sistemas vivos é a troca de informações com o seu ambiente e com outros sistemas vivos (sendo as outras duas a troca de materiais e a troca de energia). Flor estende esse argumento, dizendo: "Todos os sistemas vivos, do mais simples ao mais complexo, são equipados para desempenhar essas funções críticas. Eles são chamados críticos porque são necessários para a sobrevivência do sistema vivo. Comunicação nada mais é do que a troca de informações. Portanto, em seu sentido mais amplo, a comunicação ambiental é necessária para a sobrevivência de todo sistema vivo, seja um organismo, um ecossistema ou (mesmo) um sistema social".[3]

A comunicação ambiental desempenha um papel integral na ciência da sustentabilidade, ao pegar conhecimento e colocá-lo em ação.[16] Como a comunicação ambiental é focada em práticas cotidianas de falar e colaborar, ela tem um profundo entendimento da discussão pública de política ambiental, algo que a ciência da sustentabilidade tem deficiência.[16] A ciência da sustentabilidade requer cooperação entre as partes interessadas e, portanto, requer comunicação construtiva entre essas partes interessadas para criar uma mudança sustentável.

Limitações

Robert Cox é um líder na disciplina de comunicação ambiental e seu papel na esfera pública.[17] Cox aborda a importância da comunicação ambiental e o papel que ela desempenha nos processos de formulação de políticas, campanhas de advocacy, jornalismo e movimentos ambientais.[17] Algo que Cox ignora na importância de Environmental communication in the Public Sphere ("Comunicação ambiental na esfera pública") é o papel da comunicação visual e auditiva, da mídia eletrônica e digital e, talvez o mais gritante, da cultura popular.[17] Junto com as limitações mencionadas acima, a mídia desempenha um papel importante na conversa sobre o meio ambiente por causa do efeito de enquadramento e do impacto que ela tem na percepção geral do meio ambiente e na discussão em torno dele.[18] O enquadramento é algo que tem sido importante para muitos movimentos no passado, mas é mais do que apenas criar slogans e coisas do tipo. George Lakoff argumenta a favor de uma abordagem de movimento social semelhante ao movimento feminista ou ao movimento pelos direitos civis.[19]

O campo da comunicação ambiental também enfrenta desafios, como ser silenciado e invalidado pelos governos.[20] A comunicação ambiental, como muitas disciplinas, é desafiada por pessoas com pontos de vista opostos, que dificultam a disseminação de uma determinada mensagem. A comunicação ambiental, como muitos tópicos altamente polarizados, é propensa ao viés de confirmação, o que dificulta ter compromissos no mundo da formulação de políticas para a crise ambiental.[20] Junto com o viés de confirmação, as câmaras de eco fazem praticamente a mesma coisa, e são discutidas por Christel van Eck, que diz com relação à comunicação ambiental, que as câmaras de eco podem reforçar percepções preexistentes sobre as mudanças climáticas, o que serve para dificultar o envolvimento em conversas reais sobre o tópico. Outra razão pela qual pode ser difícil comunicar sobre essas coisas, é que muitas pessoas tentam usar o raciocínio motivado direcional no qual tentam encontrar evidências para empurrar uma narrativa específica sobre o tópico.[21] O efeito que isso teve na comunicação dessa ideia é examinado por Robin Bayes e outros, que dizem que pode ser muito prejudicial e divisivo.[22] Uma das coisas que torna as narrativas ambientais tão perigosas, é que elas mudam com tanta frequência que é muito difícil manter a integridade das informações enquanto elas transitam. Segundo Miyase Christensen, isso faz com que a disseminação dessas narrativas possa ser perigosa.[23]

A comunicação ambiental enfrenta uma variedade de desafios no ambiente político devido à polarização crescente.[24] As pessoas frequentemente se sentem ameaçadas por argumentos que não se alinham com suas crenças (efeito bumerangue). Isso pode levar à reatância psicológica, contra-argumentação e ansiedade.[24] Isso pode causar dificuldade em progredir na mudança política em relação a questões ambientais. Quando se trata da polarização crescente de movimentos em relação ao meio ambiente, algumas pessoas apontam para o impacto das campanhas de engajamento por causa do argumento de que o medo é contraproducente. Robert Brulle discute esse ponto, e pede uma mudança dessas campanhas de engajamento em direção à campanhas de desafio.[25]

Na China, outra limitação do debate sobre o meio ambiente, é o fato de que há múltiplas agendas sendo definidas por diferentes grupos, e o fato de que elas são diferentes umas das outras. Junto com isso, a ideia de que esses dois grupos diferentes estão em algum tipo de discussão, é apresentada por Xiaohui Wang et. al.[26]

Uma abordagem centrada na cultura foi sugerida por alguns como Debashish Munshi. Essas pessoas argumentam pela promulgação de mudanças com base no conhecimento de culturas mais antigas, no entanto, elas têm que existir de uma forma que não abuse do relacionamento entre as culturas mais antigas e a nossa atual, o que, de acordo com Munshi, torna muito difícil a sua promulgação.[27]

Teoria da comunicação ambiental

Para entender as maneiras pelas quais a comunicação ambiental exerce efeito sobre os indivíduos, pesquisadores partem do princípio que a visão de alguém sobre o meio ambiente molda suas visões de várias maneiras. O estudo geral da comunicação ambiental consiste na ideia de que a natureza "fala". Neste campo, existem teorias em um esforço para entender a base da comunicação ambiental.[28]

Discurso material-simbólico

Os pesquisadores consideram a comunicação ambiental como simbólica e material. Eles argumentam que o mundo material ajuda a moldar a comunicação, assim como a comunicação ajuda a moldar o mundo. A palavra ambiente, um símbolo primário na cultura ocidental, é usada para moldar entendimentos culturais do mundo material. Esse entendimento dá aos pesquisadores a capacidade de estudar como as culturas reagem ao ambiente ao seu redor.[28]

Relações de mediação entre humanos e natureza

Os humanos reagem e formam opiniões com base no ambiente ao seu redor. A natureza desempenha um papel nas relações humanas. Esta teoria se esforça para fazer uma conexão entre as relações humanas e a natureza. Esta crença está no cerne da comunicação ambiental porque busca entender como a natureza afeta o comportamento e a identidade humana.[29][30] Pesquisadores apontam que pode haver uma conexão feita com esta teoria e a fenomenologia.

Teoria Ativista Aplicada

É difícil evitar o "chamado para ação" quando se fala sobre comunicação ambiental porque está diretamente ligado a questões como mudança climática, animais ameaçados e poluição. Acadêmicos acham difícil publicar estudos objetivos neste campo. No entanto, outros argumentam que é seu dever ético informar o público sobre a mudança ambiental, ao mesmo tempo em que fornecem soluções para essas questões.[28] Essa ideia de que pode ser prejudicial à reputação de um cientista oferecer opiniões ou soluções para o problema da mudança climática, foi promovida pela pesquisa feita por Doug Cloud, que fez descobertas que confirmam essa ideia.[31]

Como a seção a seguir sugere, há muitas divisões de estudos e práticas no campo da comunicação ambiental, uma das quais é o marketing social e campanhas de advocacy. Embora este seja um tópico amplo, um aspecto fundamental de campanhas ambientais bem-sucedidas é a linguagem usada no material da campanha. Pesquisadores descobriram que quando indivíduos estão preocupados e interessados ​​em ações ambientais, eles aceitam bem mensagens com linguagem assertiva; no entanto, indivíduos que estão menos preocupados e interessados ​​em posições ambientais são mais receptivos a mensagens menos assertivas.[32] Embora as comunicações sobre questões ambientais muitas vezes visem empurrar para a ação consumidores que já percebem a questão que está sendo promovida como importante, é importante que tais produtores de mensagens analisem seu público-alvo e adaptem as mensagens de acordo.

Embora haja algumas descobertas de que há um problema com cientistas defendendo certas posições, num estudo conduzido por John Kotcher e outros, foi descoberto que não havia diferença real entre a credibilidade dos cientistas, independentemente de sua defesa, a menos que eles tentassem diretamente argumentar em favor de uma solução específica para o problema.[33]

Áreas de estudo e prática

Segundo J. Robert Cox, o campo da comunicação ambiental é composto por sete grandes áreas de estudo e prática:

  1. Retórica e discurso ambiental
  2. Mídia e jornalismo ambiental
  3. Participação pública na tomada de decisões ambientais
  4. Marketing social e campanhas de advocacy
  5. Colaboração ambiental e resolução de conflitos
  6. Comunicação de risco
  7. Representações da natureza na cultura popular e marketing verde

Publicações

Periódicos

Periódicos revisados por pares relacionadas à comunicação ambiental incluem:

  • Applied Environmental Education and Communication ("Educação e Comunicação Ambiental Aplicada")
  • Environmental Communication ("Comunicação Ambiental")

Livros

  • Anderson, Alison (1997). Media, Culture and the Environment. Londres: Routledge
  • Anderson, Alison (2014). Media, Environment and the Network Society. Basingstoke: Palgrave
  • Boykoff, Maxwell T (2019). Creative (Climate) Communications: Productive Pathways for Science, Policy and Society. London: Oxford University Press
  • Corbett, Julia B (2006). Communicating Nature: How We Create and Understand Environmental Messages. Washington, D.C.: Island Press
  • Cox, J. Robert (2010). Environmental Communication and the Public Sphere (2nd ed.). Thousand Oaks, CA: Sage Publishing
  • Fletcher, C Vail & Jeanette Lovejoy (2018) Natural Disasters and Risk Communication: Implications of the Cascadia Subduction Zone Megaquake. Maryland: Lexington Books
  • Flor, Alexander G (2004). Environmental Communication: Principles, Approaches and Strategies of Communication Applied to Environmental Management. Diliman, Quezon City, Philippines: University of the Philippines Open University
  • Mathur, Piyush (2017). Technological Forms and Ecological Communication: A Theoretical Heuristic. Lanham, Maryland: Lexington Books
  • Ralston, Shane (2013). Pragmatic Environmentalism: Towards a Rhetoric of Eco-Justice. Leicester: Troubador.
  • Stephens, Murdoch (2018). Critical Environmental Communication: How Does Critique Respond to the Urgency of Climate Change. Maryland: Lexington Books

Ver também

Referências

  1. Antonopoulos, Nikos; Karyotakis, Minos-Athanasios (2020). The SAGE International Encyclopedia of Mass Media and Society (em inglês). Thousands Oaks, CA: SAGE Publications, Inc. 551 páginas. ISBN 9781483375533 
  2. «Environmental Communication: What it is and Why it Matters». Meisner.ca (em inglês). 30 de novembro de 2015. Consultado em 18 de setembro de 2019 
  3. a b c Flor, Alexander Gonzalez (2004). Environmental Communication: Principles, Approaches and Strategies of Communication Applied to Environmental Management (em inglês). Philippines: University of the Philippines Open University 
  4. Flor, Alexander G. (2004). Environmental Communication: Principles, Approaches, and Strategies of Communication Applied to Environmental Management (em inglês). [S.l.]: University of the Philippines, Open University. ISBN 978-3-11-018968-1 
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  6. Katz-Kimchi, Merav (2015). «Organizing and Integrating Knowledge about Environmental Communication». Environmental Communication (em inglês) (9): 367–369. doi:10.1080/17524032.2015.1042985 
  7. Flor, Alexander; Gomez, Ely D., eds. (1993). Environmental Communication: Considerations in Curriculum and Delivery Systems Development (em inglês). Los Banos, Laguna: University of the Philippines Los Banos - Institute of Development Communication 
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  9. Jacques, P. (2013). Environmental Skepticism: Ecology, Power and Public Life (em inglês). [S.l.]: Ashgate Publishing. ISBN 978-0754671022 
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  11. Murugesan, San (2008). «Harnessing Green IT: Principles and Practices». IT Professional (em inglês). 10 (1): 24–33. doi:10.1109/MITP.2008.10 
  12. Abbati, Maurizio (2019). «1 the Environmental Communication Under the Magnifying Lens». Communicating the Environment to Save the Planet (em inglês). [S.l.: s.n.] pp. 3–29. ISBN 978-3-319-76016-2. doi:10.1007/978-3-319-76017-9_1 
  13. Ralston, Shane (1 de janeiro de 2013). Pragmatic Environmentalism: Towards a Rhetoric of Eco-Justice (em inglês). [S.l.]: Leicester UK. p. 16. ISBN 9781780883786 
  14. Toyota, Masatsugu; Spencer, Dirk; Sawai-Toyota, Satoe; Jiaqi, Wang; Zhang, Tong; Koo, Abraham J.; Howe, Gregg A.; Gilroy, Simon (2018). «Glutamate triggers long-distance, calcium-based plant defense signaling». Science (em e). 361 (6407): 1112–1115. Bibcode:2018Sci...361.1112T. PMID 30213912. doi:10.1126/science.aat7744Acessível livremente 
  15. Pennisi, Elizabeth (13 de setembro de 2018). «Plants communicate distress using their own kind of nervous system». American Association for the Advancement of Science. Science (em inglês). Consultado em 13 de agosto de 2019 
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  17. a b c Pedelty, Mark (2 de janeiro de 2015). «Environmental communication and the public sphere». Environmental Communication (em inglês). 9 (1): 139–142. ISSN 1752-4032. doi:10.1080/17524032.2014.1003440 
  18. Bognar, Julia; Skogstad, Grace; Mondou, Matthieu (16 de novembro de 2020). «Media Coverage and Public Policy: Reinforcing and Undermining Media Images and Advanced Biofuels Policies in Canada and the United States». Environmental Communication (em inglês). 14 (8): 1127–1144. ISSN 1752-4032. doi:10.1080/17524032.2020.1787479. Consultado em 9 de agosto de 2023 
  19. Lakoff, George (março de 2010). «Why it Matters How We Frame the Environment». Environmental Communication (em inglês). 4 (1): 70–81. ISSN 1752-4032. doi:10.1080/17524030903529749 
  20. a b Lester, Libby (3 de julho de 2015). «Three Challenges for Environmental Communication Research». Environmental Communication (em inglês). 9 (3): 392–397. ISSN 1752-4032. doi:10.1080/17524032.2015.1044065 
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  24. a b Ma, Yanni; Hmielowski, Jay D. (17 de fevereiro de 2022). «Are You Threatening Me? Identity Threat, Resistance to Persuasion, and Boomerang Effects in Environmental Communication». Environmental Communication (em inglês). 16 (2): 225–242. ISSN 1752-4032. doi:10.1080/17524032.2021.1994442 
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  32. Kronrod, Ann; Grinstein, Amir; Wathieu, Luc (janeiro de 2012). «Go Green! Should Environmental Messages be So Assertive?». Journal of Marketing. 76 (1): 95–102. doi:10.1509/jm.10.0416 
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Leituras adicionais

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  • Tema Milstein, "Environmental Communication Theories," em Stephen W. Littlejohn e Karen A. Foss (Eds.), Encyclopedia of Communication Theory, Thousand Oaks, CA: Sage, 2009, pp. 344–349. http://sk.sagepub.com/reference/communicationtheory/n130.xml
  • Tema Milstein e Gabi Mocatta, "Environmental Communication Theory and Practice for Global Transformation: An Ecocultural Approach," em Yoshitaka Miike e Jing Yin (Eds.), The Handbook of Global Interventions in Communication Theory, Nova Iorque: Routledge, 2022, pp. 474–490. http://dx.doi.org/10.4324/9781003043348-35
  • Harris, Usha Sundar (21 de julho de 2017). «Engaging communities in environmental communication». Pacific Journalism Review. 23 (1). 65 páginas. doi:10.24135/pjr.v23i1.211Acessível livremente 
  • Comfort, Suzannah Evans; Park, Young Eun (3 de outubro de 2018). «On the Field of Environmental Communication: A Systematic Review of the Peer-Reviewed Literature». Environmental Communication. 12 (7): 862–875. doi:10.1080/17524032.2018.1514315 

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Integration of multiple data sources to provide better information Fusion of the data from two sources (dimensions #1 & #2) can yield a classifier superior to any classifiers based on dimension #1 or dimension #2 alone. Data fusion is the process of integrating multiple data sources to produce more consistent, accurate, and useful information than that provided by any individual data source. Data fusion processes are often categorized as low, intermediate, or high, depending on the proces...

 

American football player (born 1989) American football player Carlos DunlapDunlap with the Chiefs in 2022Personal informationBorn: (1989-02-28) February 28, 1989 (age 35)North Charleston, South Carolina, U.S.Height:6 ft 6 in (1.98 m)Weight:277 lb (126 kg)Career informationHigh school:Fort Dorchester(North Charleston, South Carolina)College:Florida (2007–2009)Position:Defensive endNFL draft:2010 / Round: 2 / Pick: 54Career history Cincinnati ...

Voce principale: Associazione Calcio Femminile Milan. A.C.F. MilanStagione 1980Sport calcio Squadra ACF Milan Allenatore Antonio Curreri Presidente Vittorio Pino Serie A3º posto. Coppa Italia???. 1979 1981 Si invita a seguire il modello di voce Questa voce raccoglie le informazioni riguardanti l'Associazione Calcio Femminile Milan nelle competizioni ufficiali della stagione 1980. Indice 1 Stagione 2 Organigramma societario 2.1 Area tecnica 3 Rosa 4 Note 5 Bibliografia Stagione Questa s...

 

土库曼斯坦总统土库曼斯坦国徽土库曼斯坦总统旗現任谢尔达尔·别尔德穆哈梅多夫自2022年3月19日官邸阿什哈巴德总统府(Oguzkhan Presidential Palace)機關所在地阿什哈巴德任命者直接选举任期7年,可连选连任首任萨帕尔穆拉特·尼亚佐夫设立1991年10月27日 土库曼斯坦土库曼斯坦政府与政治 国家政府 土库曼斯坦宪法 国旗 国徽 国歌 立法機關(英语:National Council of Turkmenistan) ...

 

Co-educational, public, secondary school in Irving, Dallas County, Texas, United StatesNimitz High SchoolAddress100 West Oakdale RoadIrving, Dallas County, Texas 75060United StatesInformationTypeCo-Educational, Public, SecondaryMottoExcellence and equity for all.Established1968School districtIrving Independent School DistrictPrincipalFrancisco MirandaStaff174.96 (FTE)[1]Grades9-12Enrollment2,523 (2019-20)[1]Student to teacher ratio14.42Color(s)     Athletics con...

English drummer B. J. WilsonBackground informationBirth nameBarrie James WilsonBorn(1947-03-18)18 March 1947[1]Edmonton, EnglandDied8 October 1990(1990-10-08) (aged 43)[1]Eugene, Oregon, United StatesGenresRock, Progressive rock, Psychedelic rock, Baroque rockOccupation(s)MusicianInstrument(s)DrumsYears active1962–1987Musical artist Barrie James Wilson (18 March 1947 – 8 October 1990) was an English rock drummer. He was best known as a member of Procol Harum for the m...

 

American architect and engineer (1872–1957) Julia MorganMorgan in 1926BornJulia Morgan(1872-01-20)January 20, 1872San Francisco, California, U.S.DiedFebruary 2, 1957(1957-02-02) (aged 85)San Francisco, California, U.S.Alma materUniversity of California, BerkeleyOccupationArchitectAwardsAIA Gold MedalBuildingsLos Angeles Examiner BuildingThe YWCA in Chinatown, San FranciscoRiverside Art MuseumAsilomar Conference GroundsProjectsHearst Castle Julia Morgan (January 20, 1872 – Februa...

 

6th–7th-century Christian monk Johannes Climacus redirects here. For the philosopher who used this pseudonym, see Søren Kierkegaard. SaintJohn ClimacusThirteenth century icon of St. John Climacus; to either side are Saint George and Saint Blaise (Novgorod School)Bornc. 579 CESyriaDiedMarch 649 (aged 69–70)Mount SinaiVenerated inCatholic Church Eastern Orthodox ChurchFeast30 March, Fourth Sunday of Great LentAttributesClothed as a monk, sometimes with an Abbot's pateri...

County in Virginia, United States County in VirginiaWarren CountyCountyWarren County Courthouse in Front Royal, Virginia FlagSealLogoLocation within the U.S. state of VirginiaVirginia's location within the U.S.Coordinates: 38°55′N 78°13′W / 38.91°N 78.21°W / 38.91; -78.21Country United StatesState VirginiaFounded1836Named forJoseph WarrenSeatFront RoyalLargest townFront RoyalArea • Total217 sq mi (560 km2) • Land...

 

St. Louis BearsSt. Louis Bears 5¢, 10¢ and 20¢ denominationsCountry of productionUnited States of AmericaLocation of productionSt. Louis, MissouriDate of production1845-46Nature of rarityA small quantity existFace value5¢, 10¢ and 20¢Estimated value$8,000, $8,000 and $50,000[1] The St. Louis Bears are a set of Provisional stamps issued by the St. Louis Post office in 1845-46 to facilitate prepayment of postal fees at a time when the United States Post Office had not yet issued p...

 

Artikel ini sebatang kara, artinya tidak ada artikel lain yang memiliki pranala balik ke halaman ini.Bantulah menambah pranala ke artikel ini dari artikel yang berhubungan atau coba peralatan pencari pranala.Tag ini diberikan pada April 2016. Ip Chung Long Ip Chung Long playing for Southern against Wofoo Tai Po on 29 September 2012Informasi pribadiTanggal lahir 16 November 1989 (umur 34)Tempat lahir Hong KongTinggi 171 m (561 ft 1⁄2 in)Posisi bermain MidfielderInform...

Pour les articles homonymes, voir Molina. Tirso de MolinaBiographieNaissance 1570, avant le 29 mars 1579, 1583 ou 24 mars 1583Madrid (Couronne de Castille)Décès 12 mars 1648 ou vers le 20 février 1649Almazán (Couronne de Castille)Sépulture AlmazánNom de naissance Gabriel José López y TellézPseudonyme Tirso de MolinaFormation Université d'Alcalá de HenaresActivités Dramaturge, écrivain, poète, historienAutres informationsOrdre religieux Ordre de Notre-Dame-de-la-MerciMouvement L...

 

Not to be confused with Natalie Grant. American singer-songwriter, musician (born 1960) This article is about the Christian musician. For the American politician, see Amy Grant (politician). For the American singer born in 1880, see Amy Allison Grant. This biography of a living person needs additional citations for verification. Please help by adding reliable sources. Contentious material about living persons that is unsourced or poorly sourced must be removed immediately from the article and...