Depois da batalha, ainda no mesmo ano, continuou a guerra contra os triúnviros de forma independente de Sexto Pompeu e, com um frota de setenta navios e duas legiões, saqueava constantemente as costas do Adriático.[3] Apesar disso, graças à intervenção de Caio Asínio Polião em 40 a.C., se reconciliou com Marco Antônio, que o nomeou governadorpropretorial da Bitínia, o que irritou profundamente Otaviano.[4]
Na Paz de Miseno, que os triúnviros negociaram com Sexto Pompeu em 39 a.C. para dar fim à Revolta Siciliana, Marco Antônio garantiu a segurança de Enobarbo e obteve para ela a promessa do consulado em 32 a.C..
Aliado de Antônio
Enobarbo participou da mal fadada Campanha parta de Marco Antônio, em 36 a.C.[5][6] Depois de uma derrota particularmente devastadora, Antônio estava sem condições de discursar para suas tropas para aumentar o moral e a tarefa coube a Enobarbo.[6]
Em 35 a.C., ao regressar da Armênia para sua província, a Bitínia, seguiu para ajudar Caio Fúrnio, governador da Ásia, que lutava contra Sexto Pompeu.[7][8]
Consulado (32 a.C.)
Foi eleito cônsul em 32 a.C. com Caio Sósio, ano no qual Otaviano e Marco Antônio romperam abertamente, um conflito que deu origem à quarta guerra civil. Com Sósio, Enobarbo fugiu de Roma para se juntar a Marco Antônio em Éfeso, que estava com Cleópatra, e tentou, em vão, fazer com que ele assumisse o comando do exército dela. Muitos dos soldados, descontentes com o comportamento de Antônio, lhe ofereceram o comando, mas ele recusou. Apesar de já estar sofrendo os efeitos de uma febre, Enobarbo tomou um pequeno barco para si e fugiu para o lado de Otaviano pouco antes da Batalha de Ácio em 31 a.C.. Apesar de furioso, Antônio enviou-lhe todo o seu equipamento, seus amigos e seus empregados.[9] Contudo, ele não conseguiu participar da batalha em si e morreu poucos dias depois. Plutarco sugere que sua morte se deu pela "vergonha por sua deslealdade e traição ter sido revelada".[9]Suetônio afirma que ele fez o melhor para salvar sua família.[10][11][12][13][14][15][16]