Seu trabalhos incluem The Were-Wolf[2], Unknown Sea e The Life of Sir Aglovale De Galis.[3]
Biografia
Clemence nasceu em Bromsgrove, em Worcestershire, em 1861.[4] Era a terceira criança entre sete e primeira filha de Edward Housman (1831–1894), procurador da coroa e sua esposa, Sarah Jane Williams (1828–1871). Por ter nascido no Dia de São Clemente, sua mãe, muito religiosa, lhe deu o nome de Clemence.[5]
Sua educação foi basicamente por meio de governantas e tutores particulares em casa. Em 1871 sua mãe morreu e seu pai se casou com uma prima. Com a morte do pai em 1894, Clemence foi para Londres junto de seu irmão Laurence, onde os dois ingressaram na Kennington Art School.[5] Entrou na City and Guilds of London Art School, em 1883, onde aprendeu gravação em madeira, além de várias outras técnicas artísticas.[1] Trabalhou por um tempo com gravação para ilustrações de artigos e livros.[1][6] Com o avanço na tecnologia fotomecânica, seu trabalho como gravadora passou a ser menos procurado pelas revistas e editoras. Clemence então fez algumas gravações para os trabalhos do irmão, com o The Field of Clover (1898) e Blue Moon (1904)
Clemence começa a carreira de escritora em 1890, quando publica seu primeiro livro gótico, The Were-Wolf, pela revista Atalanta, ilustrado por Everard Hopkins (1860-1928). Graças aos contatos de Laurence com o editor John Lane, The Were-Wolf[2] foi publicado em livro em 1896, com ilustrações de Laurence, gravadas por Clemence em madeira.[5] Os temas cristãos do livro foram muito influenciados por sua vivência, bem como seu interesse no livro de Charles Kingsley, The Heroes (1855), quando era criança. Depois de The Were-Wolf,[2] Clemence publicou mais dois livros, The Unknown Sea (1898) e The Life of Sir Aglovale de Galis (1905).[1][6]
Em 1908, ela se inscreveu para o Women's Social and Political Union e em 1909 era co-fundadora, junto de seu irmão, Laurence Housman, do Ateliê Sufragista, onde ela fazia banners, faixas e bandeiras para as passeatas do Sufrágio entre os anos de 1908 e 1914.[6]
Em 1910, tornou-se membro do comitê da Liga de Resistência Tributária Feminina e foi presa em 30 de setembro de 1911 por não pagar seus impostos, sendo enviada para a Prisão de Holloway, de onde foi liberada depois uma semana de protestos na frente da cadeia por suas apoiadoras.[1][6]
Últimos anos
Clemence morou com seu irmão Laurence por boa parte da vida. Depois da Primeira Guerra Mundial, ela passou a morar em uma cabana na vila de Ashley, ao sul de Hampshire e depois se mudou para a vila de Street, em Somerset, em 1924.[7] Nessa época ela não escrevia nem ilustrava, mas chegou a ajudar Laurence em um roteiro de The Were-Wolf, em 1924.
Morte
Após sofrer um grave AVC em setembro de 1953, Clemence se mudou para uma casa de cuidados paliativos onde passou seus últimos anos até morrer em 6 de dezembro de 1955, aos 94 anos.[6][5] Seu corpo foi cremado e suas cinzas foram depositadas no Cemitério de Smallcombe, em Somerset.[5]