Cleber Wellington Abade (São José do Rio Pardo, 18 de fevereiro de 1966) é um ex-árbitro de futebol brasileiro que fez parte do quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 1999.
Carreira
O começo
Abade começou a apitar numa situação muito curiosa. Quando era jogador amador na década de 80, sempre gostou de estudar as regras de futebol. Em 1990, decidiu pendurar as chuteiras no meio de uma competição e foi o árbitro da final deste mesmo campeonato. "A final não foi com meu ex-time, antes que perguntem", dispara com bom humor.
Melhor jogo
Um jogo especial para Abade é o Derby Campineiro, que lhe traz boas lembranças. Foi muito elogiado pelo comandante da polícia local por ter tido boa arbitragem no jogo de 2000, pois sua atuação refletiu positivamente fora de campo. "Ultimamente, o contingente policial para o Derby é maior que para um Corinthians e Palmeiras. É um jogo dos mais difíceis mas é ótimo de fazer!", comenta com entusiasmo. Também apitou o Derby do ano seguinte com naturalidade. Quando não está apitando, Abade adora assistir jogos de futebol pela televisão, fazer seus treinamentos e ficar com a família.
Pior jogo
Para boa parte dos torcedores do Coritiba, uma das grandes humilhações sofridas pelo clube, em sua centenária história, ocorreu justamente por conta de uma arbitragem desastrosa que acabou por favorecer o próprio clube. Tudo aconteceu em um jogo muito equilibrado entre as equipes que eram, então, as duas sensações da Série B, em 2008. O adversário era a pouca conhecida equipe do Ipatinga, campeã mineira de 2005 que foi forçada, por outros resultados duvidosos, a ser vice naquela edição da segunda divisão do campeonato nacional.
Aos 45 minutos do segundo tempo, quando tudo parecia definido, um desastrado Cléber Wellington Abade inventa um pênalti para a equipe paranaense, infração da qual nem mesmo os torcedores do Coxa conseguiam acreditar. Este era, entretanto, só o começo de um dia trágico para a capacidade de percepção do árbitro: depois da marcação equivocada, Cléber fez, "with a little help of his" assistentes, com que o pênalti precisasse ser batido nada mais, nada menos, do que QUATRO vezes até ser finalmente convertido, para surpresa de todos que assistiram a partida.
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