Durante os primeiros anos do terceiro milênio, o preço do Brent aumentou para mais de 30 dólares por barril em 2003 antes de atingir o pico de 147,30 dólares em julho de 2008. Com o início da Grande Recessão, a demanda reduzida por petróleo causou o preço do barril a cair para 39 dólares em dezembro de 2008.[1]
O preço global das commodities caiu em 38% entre junho de 2014 e fevereiro de 2015, pondo fim ao boom das commodities na década de 2000. Condições de oferta e demanda levaram a menores expectativas de preços para todos os nove índices de preços de commodities do Banco Mundial — um acontecimento muito raro.[carece de fontes?]
O choque nos preços das commodities na segunda metade de 2014 não pode ser atribuído a um único fator ou evento determinante.[3] Ele foi causado por uma série de fatores macroeconômicos e financeiros específicos à indústria que se combinaram para causar as fortes quedas simultâneas ao longo de muitas classes diferentes de commodities. Entre essas, a transição da economia da China para níveis mais sustentáveis de crescimento e o boom da energia de xisto nos Estados Unidos foram os fatores determinantes da queda dos preços, tanto pelo lado da oferta quanto da demanda.[4]
Outro choque ocorreu devido à pandemia de COVID-19, que reduziu a demanda por petróleo ao mesmo tempo em que causava problemas de armazenamento.[8] A queda afetou a economia brasileira e houve uma queda de 6,9% no faturamento com exportações.[9]
Notas
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Commodity price shocks».
↑Saggu, A.; Anukoonwattaka, W. (2015). «China's 'New Normal': Challenges Ahead for Asia-Pacific Trade». United Nations ESCAP (11). SSRN2628613
↑Saggu, A.; Anukoonwattaka, W. (2015). «Global Commodity Price Falls: A Transitory Boost to Economic Growth in Asia-Pacific Countries with Special Needs». United Nations ESCAP (8). SSRN2617574
↑Saggu, A.; Anukoonwattaka, W. (2015). «Commodity Price Crash: Risks to Exports and Economic Growth in Asia-Pacific LDCs and LLDCs». United Nations ESCAP (6). SSRN2617542