Após a fundação da República Popular da China, Chen tornou-se prefeito de Xangai. Também serviu como vice-primeiro-ministro de 1954 a 1972, ministro das Relações Exteriores de 1958 a 1972 e presidente da Universidade de Relações Exteriores da China de 1961 a 1969. Como vice-primeiro-ministro, esteve presente durante o rompimento das relações Sino-Soviéticas. Em agosto de 1960, Chen Yi tentou aliviar as tensões com os soviéticos, declarando em um momento ao embaixador soviético em Pequim que Moscou deveria parar de "romper a amizade entre as duas nações", e duas semanas depois ao vice-ministro de Relações Exteriores soviético que Moscou e Pequim deviam ambos tentam salvar a aliança.[1] Sofreu diversas críticas em 1967 durante a Grande Revolução Cultural Proletária, mas não foi demitido, com Zhou Enlai desempenhando as funções de ministro das Relações Exteriores em seu lugar. Foi membro do 8º Politburo entre 1956 e 1967 mas não foi admitido no 9º Politburo (1969), embora fosse membro do 9º Comitê Central.
Após a morte do marechal Lin Biao em 1971, Chen retomou algumas funções, embora não tivesse seu antigo poder. Mao Zedong compareceu ao funeral de Chen em 1972[2], sendo essa a sua última aparição pública e primeira aparição no funeral de alguém durante a Revolução Cultural.
Referências
↑Shu Guang Zhang, 2010, The Sino-Soviet alliance and the Cold War in Asia, 1954-1962. The Cambridge History of the Cold War, Vol 1, p.371.
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