Carol Anderson (17 de junho de 1959) é uma acadêmica americana. Ela é a professora Charles Howard Candler de estudos afro-americanos na Universidade Emory.[2] Sua pesquisa se concentra em políticas públicas relacionadas a raça, justiça e igualdade.[2][3]
Educação
Anderson obteve bacharelado e mestrado na Universidade de Miami em Oxford, Ohio, nos anos de 1981 e 1983, respectivamente.[4][2] Ela obteve um PhD em história pela Universidade Estadual de Ohio em 1995.[5][2] Posteriormente, recebeu uma bolsa para estudar na Universidade de Harvard em 2005, onde trabalhou em seu livro, Bourgeois Radicals: The NAACP and the Struggle for Colonial Liberation, 1941–1960.[5]
Carreira
Anderson trabalhou como professora associada de história na Universidade de Missouri, em Columbia.[4] Ela recebeu uma bolsa de estudos por excelência em ensino em 2001.[6] Em 2009, Anderson ingressou no corpo docente do departamento de Estudos Afro-Americanos da Universiadde Emory em Atlanta, Geórgia.[7][2]
Em um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em 2014, Anderson argumentou que a agitação após os tumultos de Ferguson em 2014 foi uma manifestação de "fúria branca" ou reação branca contra o avanço afro-americano.[8] A coluna foi um dos artigos mais lidos do ano, recebendo milhares de comentários, e Anderson conseguiu um contrato de livro.[9] O livro resultante, White Rage: The Unspoken Truth of Our Racial Divide, expandiu a história do racismo antinegro e da retaliação nos Estados Unidos.[9][10][11]
White Rage tornou-se um best-seller do The New York Times,[12] e foi listada como um livro notável de 2016 pelo jornal americano,[13] The Washington Post,[14] The Boston Globe,[15] e o Chicago Review of Books.[16] White Rage também foi listado pelo The New York Times como uma escolha dos editores,[17] e ganhou o National Book Critics Circle Award de 2016 pela crítica.[18]
Anderson discutiu o contexto histórico da supressão de eleitores em relação à suposta fraude eleitoral de eleitores minoritários durante as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos.[19][20] Ela também afirmou que a "fúria branca" foi o motivo da eleição de Donald Trump.[21]
Anderson protestou contra os abusos dos direitos humanos de trabalhadores rurais na Flórida, em aliança com a Coalition of Immokalee Workers (em inglês: CIW). Ela se juntou ao CIW ao pedir que a rede de supermercados Publix se juntasse ao Fair Food Program em resposta.[22]
Anderson foi membro do Comitê Consultivo Histórico do Departamento de Estado dos Estados Unidos.[23] Ela faz parte do Conselho de Administração da Iniciativa Nacional de Direitos Econômicos e Sociais (em inglês: NESRI).[24]
Anderson foi destaque no documentário de 2019 intitulado After Selma, dirigido por Loki Mulholland, onde ela descreve a história e o estado atual da supressão de eleitores nos Estados Unidos.[25]
Anderson foi nomeada bolsista WEB Dubois de 2021 da Academia Americana de Ciências Políticas e Sociais.[26]
Obras publicadas
Prêmios e honrarias
Referências
Bibliografia
- Current Biography Yearbook 2017. (em inglês). [S.l.]: Ipswich, Massachusetts : Grey House Publishing, [2017]. ©2017
Ligações externas